sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Terapia ocupacional e autismo



Estima-se que 60 a 70% das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresente um distúrbio sensorial (Adamson, 2006). Estudos têm demonstrado que as pessoas com TEA são mais lentas para integrar informações sensoriais recebidas por seus sentidos, tornando a sua velocidade de processamento muito mais lenta. Isso pode de alguma forma explicar por que as crianças com TEA são frequentemente sujeitas a “colapsos” (entenda-se reações exacerbadas) decorrentes da sobrecarga sensorial.

Crianças com TEA não têm os “filtros” apropriados para descartar informações irrelevantes e isso leva a sobrecarga sensorial. Durante a aula, eles podem estar processando, por exemplo, o ruído do corredor, ao mesmo tempo que tentam lidar com as informações auditivas do professor explicando a lição e dos colegas que conversam em paralelo durante a aula. Essa sobrecarga sensorial pode se apresentar de várias maneiras, tais como comportamento desafiador, retirada e desligamento completo.

Existem, no entanto, um certo número de estratégias simples que podem ser utilizadas na sala de aula ou em casa para adicionar de forma eficaz os filtros sensoriais que muitas vezes essas crianças precisam. Os terapeutas ocupacionais são a chave para essa intervenção. Adicionando os filtros corretos e as intervenções, direcionando cada sistema sensorial, isso ajuda o sistema nervoso da criança se tornar mais organizado/regulado e, portanto, ajudando criança a ter atenção e desempenho eficazes no ambiente.

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