segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Presépio


Hoje fizemos o presépio. Casinha forradinha de musgo, Maria, José e o menino, os animais da praxe e os visitantes habituais. O caminho delineado por musgo e pedras, fez-se de aproveitamentos da carpintaria. E o rio espera a ponte para a travessia.
Mas fizemos uma maldade também. Não dissemos a ninguém onde mora o nosso presépio. Para compensar fizemos um cartaz onde anunciamos uma surpresa a quem o encontrar.
Não publico fotos do presépio para não dar pistas, mas o cartaz virá para aqui. E o desejo de boas festas fica também aqui publicado.

sábado, 28 de novembro de 2015

Convenção sobre os Direitos da Criança (versão amigável)

amigavel

Sabias que tens direitos?

Sabias que as Nações Unidas aprovaram uma lei chamada Convenção sobre os Direitos da Criança?

Os teus direitos dizem respeito ao que podes fazer, e ao que as pessoas responsáveis por ti devem fazer para que sejas feliz, saudável e te sintas seguro.

Mas, claro que tu também tens responsabilidades para com as outras crianças e para com os adultos para que também eles gozem dos seus direitos.

Uma convenção é um acordo assinado entre países, para obedecerem à mesma lei. Quando o governo de um país ratifica uma convenção, quer dizer que se compromete a cumprir o que está escrito nessa convenção.

Portugal ratificou a Convenção sobre os Direitos da Criança em 21 de Setembro de 1990.

Isto significa que o nosso governo deve tomar as medidas necessárias para que todas as crianças gozem dos direitos definidos nessa Convenção.

A Convenção tem 54 Artigos que explicam cada um dos teus direitos.

A Convenção sobre os Direitos da Criança foi escrita por juristas, por isso não é fácil de compreender até mesmo pelos adultos.

O artigo 42 da Convenção diz que tens o direito de conhecer os teus direitos, por isso, decidimos escolher os que julgamos mais importantes e explicá-los numa linguagem mais simples.

Brinquedos como nós


Mães criam campanha de figuras de Lego com deficiência para celebrar a diferença e chamar a atenção da indústria dos brinquedos para as 150 milhões de crianças com deficência no mundo inteiro.

Figuras de Lego em cadeira de rodas é o mote da campanha #ToyLikeMe

Até um dos criadores da famosa série The Office apoia esta campanha, que está a decorrer no Facebook (www.facebook.com/toylikeme)

Os mentores da campanha criaram uma gama de Natal com mini figuras de Lego com diferenças. O pai Natal e a Fada apresentam-se em cadeira de rodas, enquanto que o ajudante duende surge com uma bengala.

O objetivo é também "ajudar gerações de crianças (com e sem deficiência) a crescer com uma atitude mais positiva em relação à diferença humana", dizem os criadores da campanha.

A campanha #ToyLikeMe foi iniciada por duas mães surdas que querem mudar os brinquedos tradicionais e torná-los mais inclusivos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Por aqui já se sente o Natal!


Eu sei que dezembro ainda não chegou. Mas o espírito do Natal já enche a nossa sala todos os dias. Esta é a canção que nos faz dançar e cantar.
Foi por isso parar à porta da nossa sala devidamente "estrelada" pelo Luis. A árvore que fizemos e pintámos com umas tabuazinhas que encontrámos na carpintaria da escola também lá está. E nós somos os protagonistas dentro das bolinhas. Com sorrisos, a espalhar alegria.
Dentro da sala ao lado da árvore do advento que fizemos com copos, onde se esconderam prendinhas, estão os nossos bonecos da neve.
Ah, nós adoramos o Natal!

6 dicas para atuar em comportamentos de birras ou choros


Estas “dicas” vão ajudá-lo a ajudar o seu filho a aprender a comunicar de uma maneira mais fácil e calma, sempre que quiser algo. Comunicar o que se quer de uma maneira calma e clara é uma qualidade social importante, especialmente nas relações com a família, com os amigos, na escola, no trabalho, etc.

1. É apenas comunicação: Lembre-se que quando o seu filho chora ou faz birra está, pura e simplesmente, a usar isto como uma ferramenta para lhe dar a entender que quer que algo aconteça (por exemplo: lhe dê uma bolacha, um vídeo, ir dar uma volta de carro, etc) ou que algo deixe de acontecer (por exemplo: ser retirado de um local demasiado estimulante; fazer com que outros com a sua estereotipia, deixem de interromper a sua actividade, etc.)

2. Não pareça uma árvore de natal toda iluminada! Se ficar aflito e correr a dar ao seu filho o que ele quer quando ele chora ou faz uma birra, está a ensinar-lhe que essa é a melhor maneira de ele conseguir o que quer. Este tipo de reacção é parecido com o acender as luzes de uma árvore de natal, é exuberante, luminoso e fácil de recordar! Esse comportamento mostra-lhe que o facto de ele chorar e fazer birra é muito importante para si, que você "para e ouve-o", correndo rapidamente a ir buscar o que ele quer. O seu filho perceber á rapidamente que essa é a maneira de comunicar quando a sua vontade não é imediatamente satisfeita ou que, aparentemente, não vai obter o que quer.

3. Atitude: Mantenha-se o mais calma e mais à-vontade possível. A aflição funciona como a energia que a pode iluminar que nem uma árvore de natal fazendo com que se movimente mais depressa o que vem reforçar a ideia para o seu filho de chorar e fazer birra é a maneira mais eficaz de obter o que quer. Reconheça que é maravilhoso o seu filho ter essa motivação e determinação e que, usando o Son-Rise Program pode ajudá-lo a utilizar essas mesmas qualidades para falar, interagir e socializar mais.

4. Mexa-se devagar e mantenha a calma: em vez de parecer uma árvore de natal, aflita e a mexer-se rapidamente , aja como uma pessoa a andar na lua. Movimente-se devagar e fale com calma ao ajudar o seu filho a obter o que quer. Se ainda não for uma criança verbal, apresente-lhe alternativas e só ao fim da terceira ou quarta alternativa é que lhe dá o que pensa ser o que ele quer. Se for verbal, diga-lhe que não consegue perceber porque ele está a chorar e que, se falasse em vez de chorar, podia ajudá-lo mais rapidamente.

5. Não ceda - Apresente alternativas: a criança pode estar a chorar ou a fazer birra por ter decidido não lhe dar uma determinada coisa (mais bolachas; não o deixar sair por estar a chover; usar o computador ou ver TV, etc.). Nesta situação, deve mais uma vez manter a calma e não se apressar, explicando-lhe que mesmo que chore ou faça birra não vai conseguir o que quer. Explique isto de uma maneira suave e simpática e não zangada e frustrada. Apresente-lhe calmamente alternativas (por exemplo, ofereça-lhe um bocado de fruta ou um bolo de arroz em vez de uma bolacha, etc). Se a criança continuar a chorar, diga-lhe que não faz mal, se quiser continuar a chorar e depois vá fazer outra coisa qualquer (ler um livro, lavar a louça, etc.) e deixe-a a chorar, sempre de olho nela para garantir que não se magoa nem a ninguém que esteja por perto (irmã por exemplo). Lembre-se que o seu filho não é frágil, aguenta bem quando não consegue algo que quer. Além do mais, você também não é frágil, consegue aguentar vê-lo a chorar e gritar.

6. Celebre quando consegue obter o que queria: se o seu filho não chora nem faz birra quando você não lhe dá o que ele quer, celebre esse facto, dizendo-lhe como é maravilhoso ele estar calmo e sem problemas.
 
Não se esqueça que estas ideias são apenas linhas de orientação e, ao aplicá-las, use sempre o bom senso (por exemplo, se o seu filho se magoar e chorar, é evidente que deve apressar-se a ajudá-lo).

Tenho o direito de ser o João ou o Zé e não apenas o autista ou o surdo.


Em forma de pedido para 2016 vou explicar porque não defendo o uso do termo “deficiente” em pessoas com algum tipo de deficiência, incapacidade, limitação ou necessidade. Vezes demais, o oiço, até em contexto familiar, onde, no meu ponto de vista, devia ser o primeiro a suprimir rótulos diferenciadores. Eu prefiro chamar-lhe Pessoas com Necessidades Especiais (PcNE), porque necessidades temos todos, e especiais porque são nossas e portanto, únicas.

Remonta a 1994 a chamada de atenção da UNESCO relativamente a estas questões, reforçando que estas pessoas têm sido, por um tempo demasiado longo marcadas por uma sociedade que acentua mais os seus limites do que as suas potencialidades.

Infelizmente as representações sociais relativas a pessoas com diversidade funcional, são ainda muito redutoras. E pioram, sempre e cada vez que as apelidamos de “deficientes”, pois quase de imediato se instala a rotulagem e carrega-se o estigma.

Quer queiramos ou não, a forma como nos dirigimos às pessoas, seja em ambiente familiar ou social, identificando-as pelo problema ou patologia (o surdo, o cego, …), influencia a criação de representações e transporta uma conotação (quase sempre) negativa, que facilmente se traduz em baixas expectativas sociais.

Quando usarmos o termo “deficiente” estamos a valorizar mais o problema do que a pessoa, pois, se nos detivermos a analisar o seu significado no dicionário, percebemos que deficiente é sinónimo de “falho, imperfeito, incompleto”. Conhecem alguém perfeito? Eu não!!!

Se pensarmos bem, ouvimos quase diariamente todo o tipo de expressões redutoras:

– Acentuação baseada nas limitações: os incapazes, deficientes, aleijados …;

– Confusão das manifestações com a problemática: sofre de…, padece de…;

– Indução de sentimentos de pena: coitadinho…;

– Utilização de expressões agressivas: mongolóide, atrasado, tonto, …;

– Não menção à idade referindo-se a estas pessoas como se de um grupo homogéneo se tratasse: os meninos, bebés, …

No sentido de promovermos uma verdadeira inclusão, devemos ser capazes de analisar a nossa própria linguagem e perceber como ela carrega uma visão negativa e reducionista das PcNE. Caminhamos no sentido de dar enfoque à PESSOA que é tem uma incapacidade e que tem de forma natural, os mesmos direitos e deveres dos seus concidadãos.

Convivo muitas vezes, com a revolta de pais/mães que foram e viram os filhos/as serem vítimas de discriminação na sociedade que os devia acolher, mas onde as representações e imagens mentais ainda a primar pela lógica da homogeneidade, valorizam o que é igual e comum e colocam de lado a criança dita de diferente.

A mudança deste paradigma começa connosco. Começa na família e arrasta-se pela Escola, Centros de Reabilitação, Clínicas, Parques de diversão, Supermercados, Jardins etc. Vejam a diferença:

“O meu filho tem autismo e tem necessidades especiais de educação.”

ou

“O meu filho é deficiente.”

Sinceramente, qual das duas frases transporta uma imagem positiva e estruturante da incapacidade/deficiência, aos ouvidos de colegas, professores, amigos ou terapeutas? Não se trata de mascarar a problemática! Apenas permitir uma segunda oportunidade, um segundo olhar à pessoa e não apenas à deficiência.

José Manuel Alves assume-se como cego e foi meu professor na Escola Superior de Educação de Bragança, onde sempre defendeu que todos devemos ser capazes, ou ter pelo menos o direito, de realizar os nossos projetos de vida e isto só acontece quando o indivíduo é capaz de, através da interação com os seus iguais, realizar a sua diferença.

São esses valores que vale a pena defender.

Não sei o que se passa desse lado, mas eu continuo a defender que as limitações não definem a essência humana, todos somos diferentes e é essa diversidade que nos enriquece. Todos temos direito à identidade e à diferença (Rodrigues, 2002). As crianças/jovens/adultos com NE também. Têm o direito de ser o Francisco, o João, a Maria e não apenas o autista, o cego ou o surdo.

A mensagem que quero fazer passar é que, mais importante do que denunciar o que as PcNE não podem fazer, ou conjecturar sobre o que as diferencia dos outros, é exaltar as suas potencialidades como cidadãos, numa sociedade livre e democrática. Além de que, caracterizá-los pelas suas dificuldades, apesar de ser terrivelmente injusto, bloqueia a possibilidade de acesso a representações positivas que os orientem no processo de desenvolvimento numa perspectiva de educação para a cidadania. E se o fizerem, o seu processo de desenvolvimento e inclusão social pode estar seriamente comprometido.

A todos nós cabe lutar contra o preconceito. Para tal, é absolutamente necessário respeitar os direitos e deveres de cada um. E as PcNE apenas necessitam que se lhes proporcionem condições de desenvolvimento, interação, educação e experiências sociais idênticas aos seus pares. Otimizar a sua funcionalidade!

Por último, as famílias devem recordar que os filhos/as têm direitos e estão consagrados na legislação portuguesa, onde o Estado se compromete a “tomar medidas que promovam, protejam e garantam o gozo pleno e igual de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por parte de todas as pessoas com deficiência e se promova o respeito pela sua dignidade inerente”.

Meus amigos/as estas pessoas têm sobretudo o direito à sua identidade.

Que 2016 nos traga mais consciência.

Fonte: Livro Escola de Pais. NEE _ Guia de Formação Parental (Celmira C.M. Macedo, 2012, Edições Pedago)

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Professor de Educação Especial, quem és tu?

São normalmente duas as frases que oiço quando digo a minha profissão.

“- Professora de Educação Especial? O que fazes exatamente?”

“- Ah, isso é um grande desafio! Tens de trabalhar com casos complicados, autistas e isso..”


Existe efetivamente, não só quem não é do núcleo da Educação, quem ainda não compreende exatamente o que faz um professor de Educação Especial. Esta é uma atitude resultante da multiplicidade de papéis que os professores nesta área têm assumido dependendo das instituições/escolas onde estão inseridos; da sua base de formação e em última instância do perfil de cada um. Há no entanto, como em todas as profissões uma definição de funções comuns.

O “boom” da especialização em Educação Especial teve início após o enquadramento legal que apela à inclusão não permitindo que escolas regulares vedem o acesso a crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE).

A especialização de um professor na área de Educação Especial está ao alcance de todos os professores. Atualmente existem várias ofertas e como em todas as áreas, algumas mais adequadas do que outras. Tão importante como a especialização nesta área estão, sem dúvida, as experiências e os locais por onde passou o professor de Educação Especial. Estes fatores, “em colaboração” com os conhecimentos académicos é que permitem fazer a diferença.

Um professor de Educação Especial deve conhecer todo o enquadramento legal relativamente às necessidades educativas especiais, conhecendo na íntegra o Decreto. Lei 3/2008, o documento orientador que regula a intervenção nas Necessidades Educativas Especiais. É o Departamento de Educação Especial que recebe as referenciações (onde deve estar integrado um relatório médico) dos alunos que revelam dificuldades nas atividades e participação em sala de aula, avaliando, conjuntamente com o SPO (Serviço de Psicologia e Orientação) o perfil de funcionalidade do aluno através de uma avaliação pedagógica (professor EE) complementada com uma avaliação psicológica, (Psicólogo). Após esta avaliação o professor EE propõe as medidas educativas que em conjunto com as informações do conselho de turma são definidas através de um Programa Educativo Individual. Identificadas as áreas comprometidas e as áreas fortes (emergentes) o professor de Educação Especial funciona como um intermediário que tem de conhecer os comprometimentos avaliados pelos profissionais de saúde e as suas implicações nas aprendizagens. É o professor EE que pode ajudar os professores do conselho de turma com ferramentas e estratégias que permitem ajudar o aluno no seu percurso. É o aliado para discutir, planear e orientar a intervenção mais adequada. Tem também um papel fundamental para explicitar à comunidade escolar não só o enquadramento legal, mas a filosofia subjacente nas necessidades educativas especiais para que todos os intervenientes usem uma linguagem universal e uma postura congruente, nunca nos esquecendo do nosso papel, mas interligando conhecimentos. Encontrar as ferramentas mais indicadas e com rigor para ajudar o aluno a atingir as metas trabalhando em conjunto com os professores e individualmente com o aluno é o seu objetivo.

“Rigor” é uma palavra fundamental. Fundamental para definir, também, o que não é Educação Especial. Não é um espaço para explicações, não é uma sala de apoio às disciplinas, não é um professor de apoio sócio educativo e não é o “médico de família” do Ministério da Educação que transpõe para um papel, em modo de medida educativa, as indicações do relatório médico do aluno.

É importante percebemos o papel de cada um neste processo. Os profissionais de saúde são fundamentais para indicarem o perfil de funcionalidade ao nível das estruturas do corpo e nas funções mentais, mas não podem receitar medidas educativas, assim como um professor de educação especial não receita medicamentos, porque não é a sua área.

Em suma, o Departamento de Educação Especial tem de possuir conhecimentos consistentes relativamente a todas as áreas de intervenção, Tem de conhecer as fragilidades, as perturbações do desenvolvimento e tem de dominar as ferramentas mais indicadas para trabalhar competências específicas que permitam ao aluno encontrar uma forma de estabelecer um ponto de partida que o coloque o mais possível em igualdade de circunstâncias.

Cada alínea de cada medida educativa tem de ser pensada, repensada, especificada e nunca, nunca generalizada ou massificada. Os alunos não são rótulos. São nomes, vidas e personalidades diferentes que para progredirem no seu percurso têm de ser respeitados. E por isso defendo que existe um perfil para se ser Professor de Educação Especial. Por experiência própria reconheço que é difícil manter uma linha de intervenção e objetivos claros quando em muitas escolas o Professor de Educação Especial acaba por ser o único recurso de apoio boicotando assim o seu verdadeiro trabalho.

Em última análise (que deve ser geral a todos os professores), em Educação Especial é necessário um trabalho de um grande envolvimento, de pesquisa constante e especial em estabelecer uma relação com os alunos que lhes transmita confiança verdadeira, pois facilmente a nossa postura pode soar a falso se não é sentida. E só a partir deste ponto é possível desenvolver um trabalho.
retirado daqui

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Nas terapias também se fazem coisas boas

 Até as nossas terapeutas gostam do cantinho da casa que nós temos. Assim podemos fazer muitas experiências práticas e aprender tendo como prémio uma coisa boa e gostosa. Desta vez, depois de fazerem a receita com a ajuda de símbolos, aventuraram-se ao bolo de chocolate no copo. Não julguem que é tarefa fácil: tivemos de medir tudo com muito cuidado. Depois foi só mexer, levar ao microondas e comer. Mnham, mnham!


A entrega de prémios.


Não julguem que só trabalhamos. Também temos direito a umas saídas. Desta vez fomos ao CAE ver a cerimónia da entrega de prémios aos melhores alunos. O espétaculo foi muito bonito e o Luís ganhou uma belíssima companhia.

Fizemos panquecas de banana

 
Há muito tempo que estavamos a pensar fazer as panquecas de banana que publicámos aqui. Fomos ver a receita de novo e vimos o que tinhamos para a concretizar. Tínhamos dois ovos mas precisavamos de bananas que fomos comprar. Depois foi só seguir a receita. Fácil, fácil.
 
 Depois de feitas, foi tempo de pôr a mesa, comer como deve ser e saborear o resultado final. Podemos dizer que ficam muito boas.
O pior mesmo foi no fim que tivemos de lavar a louça. Mas tudo se faz com ajuda. E um sorriso!

Os nossos postais

Pois é, o Natal está a chegar. Já fizemos os nossos postais, escolhemos as moradas para onde queremos enviá-los e agora é preciso escrever uma mensagem


 Depois de pensarmos muito bem, escolhemos uma frase simples que o Gonçalo erscreveu e o Luís copiou. Um a um estao todos prontos para enviar. Para a semana vamos ao correio enviá-las.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Como fazer um canto multisensorial


E aqui está uma ideia em conta para criar um cantinho multisensorial. Pouco a pouco, outros materiais virão!

A sala SNOEZELEN é...


A sala de Snoezelen é uma sala multi-sensorial que tem como objectivo a estimulação sensorial e/ou a diminuição dos níveis de ansiedade e de tensão.


O Conceito da sala de Snoezelen proporciona conforto, através do uso de estímulos controlados, e oferece uma grande quantidade de estímulos sensoriais, que podem ser usados de forma individual ou combinada dos efeitos da música, notas, sons, luz, estimulação táctil e aromas.

O ambiente, que a sala de Snoezelen proporciona, é seguro e não ameaçador, promovendo o auto-controlo, autonomia, descoberta e exploração, bem como efeitos terapêuticos e pedagógicos positivos.

O ambiente multisensorial permite estimular os sentidos primários tais como o toque, o paladar, a visão, o som, o cheiro, sem existir necessidade de recorrer às capacidades intelectuais mas sim às capacidades sensoriais dos indivíduos. A confiança e o relaxamento são incentivados através de terapias não directivas.

O uso de um ambiente multisensorial permite que as terapias sejam únicas para cada utente.

Benefícios da Sala de Snoezelen 

Promove o relaxamento, lazer e diversão;
Estimula os sentidos primários;
Permite a exploração, descoberta, escolha e a oportunidade de controlar o ambiente;
Aumenta a compreensão do utente em relação ao gosta/não gosta;
Permite a estimulação esfincteriana;
A variedade de actividades permite explorar as necessidades bem como as preferências;
Permite o trabalho individual ou em grupo, servindo para o controlo da ansiedade;
Incentiva o movimento e a motivação;
Motiva para a aprendizagem;
Facilita a libertação de stress;
Promove a consciência da equipa técnica sobre a importância dos sentidos primários;
O uso de equipamento sensorial pode ser benéfico para todas as idades e diagnósticos;
Estimula o surgir de emoções positivas tais como o bem-estar, relaxamento, satisfação e alegria.

O equipamento que constitui a sala estimula a interacção do indivíduo com o que o rodeia, bem como, a construção e estruturação de imagens do seu mundo. 


Esta é a sala que existe no Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal

sábado, 21 de novembro de 2015

A escrita: a importância da pinça

A pinça é importante para a escrita. Muitas vezes as crianças desistem porque realmente cansa e fica difícil.
Para cuidar de algumas pinças e estimular o movimento correto algumas professoras testaram o uso do prendedor no lápis. Gostaram da estratégia pela praticidade e conforto às crianças.
Ressalto que algumas crianças vão precisar de uma avaliação e intervenção mais específica na terapia ocupacional e em outras. Mas, as estratégias pedagógicas precisam acontecer. Estimular, olhar, adequar, escutar... importante para o aprender. Na foto abaixo percebe-se a adequação do movimento sendo feita.


 

Chegou o dado do guga- um jogo para autistas


O Dado do Guga é um jogo educativo – desenvolvido pela QualConsoante e pela Arcade Thumb – para o Autismo. É um jogo que visa aumentar e melhorar as capacidades funcionais da criança com autismo de uma forma lúdica. O Dado do Guga propõe jogos motivadores e apel­ativos que incluem material multissensorial e uma apli­cação online que pretendem desempenhar um papel ativo na aquisição de competências necessárias ao desenvolvimento destas crianças. O Dado do Guga proporciona ao profissional que o aplica a possibilidade de adaptar e selecionar os jogos de acordo com as especificidades de cada criança e o seu nível de escolaridade/desenvolvimento. O principal objetivo do Dado do Guga é o desenvolvi­mento de determinadas capacidades funcionais da criança com autismo. O Dado do Guga pretende, igualmente, desenvolver o seguinte conjunto de capacidades/habilidades:

Comunicação; Atenção/Concentração; Compreensão geral do ambiente que a rodeia; Interação social; Organização; Aprendizagens académicas; Hábitos diários; Comportamentos adequados; Controlo das emoções.

 Autores: Rafael Silva Pereira, Sara Costa e Soraia Cristo


Ensine às crianças a serem felizes


Ensine às crianças a serem felizes, e não ricas. Deixe-as saber que o valor de uma pessoa não é o que ela tem ou é por fora, mas por dentro. Ensine-as a desenvolverem boas estratégias e habilidades que irão ajudá-las a compreenderem o mundo.
Este ensinamento de valores e emoções será a base de seu sucesso como indivíduo e como sociedade. Assim, se uma criança pode estabelecer limites e respeitar a si mesma, saberá fazer o mesmo com os demais.
Portanto, se queremos colher devemos semear no tempo certo.
Para isso, podemos aproveitar seu pouco conhecimento e não prejudicar sua inocência; por exemplo, para uma criança que ainda não compreende a gestão do dinheiro, vale mais a pena uma moeda do que uma cédula. Por quê? Porque moedas as divertem, podem rodar, simular uma compra, etc.
Em outras palavras, tudo o que faz as crianças felizes são as coisas que as fornecem carinho, diversão e sustento. Somos nós que lhes ensinamos que que o valor está no preço e não em intenções, possibilidades ou afeto.
Obviamente, geralmente fazemos sem querer, damos mais importância ou relevância para o que julgamos como poderoso, bonito ou “divertido”.
Em última análise, o objetivo é que a criança entenda que as pessoas é que tem valor em sua vida, não seus pertences. Da mesma forma, devem entender que o mais importante por trás de tudo o que têm é a intenção e esforço.

Felicidade não tem nada a ver com coisas materiais
É difícil não cometer erros ao longo do caminho, quando vivemos em um mundo que se move muito quando se trata de dinheiro. No entanto, partimos da premissa de que todos nós queremos que elas sejam felizes acima de tudo, o que é uma grande vantagem na educação e valores emocional.
Assim, como a verdadeira felicidade é alcançada com carinho, experiências compartilhadas, amor e compreensão, é essencial ajudarmos nossos filhos a darem tudo de si para entender que as recompensas estão no interior.
Oferecemos algumas ideias simples para incentivá-los a aprender com o valor das pequenas coisas:

1. Elabore uma caixa de tesouros da rua
É muito importante que a criança tenha uma caixa com coisas que acham atraentesem suas caminhadas nas ruas e parques. Assim, a idéia é que tenham um lugar no qual recolher os paus, pedras, pinhas, folhas que chamaram sua atenção.
Neste sentido, isso ajuda-as não apenas no nível sensorial, mas cognitivo. Você pode fazer artesanato, construir contos ou histórias, inventar jogos … as possibilidades estão ao alcance da sua mão.
2. Quando quiser dar um presente, que seja manual
Estamos tão acostumados a ir à loja para comprar coisas, que nem mesmo cartões postais ou de aniversário são feitos à mão. Os trabalhos manuais nos ajudam a acabar com esse vício materialista, premiando sempre o esforço através de gratidão e felicidade dos outros.
3. Personalize as coisas com um toque pessoal
O desenvolvimento de um estilo pessoal torna cada coisa única, irrepetível e insubstituível. Isto é, se um brinquedo estragar poderá ser substituído, mas o significado não será o mesmo.

Chaves para inspirar o valor do esforço
– A criança deve “conquistar” prêmios. Não adequado comprar por comprar (ou dar por dar) simplesmente porque queremos, porque nos pedem ou porque sentimos vontade. Tudo deve adquirir um significado mais positivo além do material.
– Pregar o exemplos. Se as crianças verem que você se esforça e que valoriza o que merece, entenderam que é algo positivo e praticarão mais facilmente.
– Faça com que se sintam bem e recompense os seus esforços. Ou seja, simplifique os valores e os coloque como protagonistas sempre que puder, pois ao sentirem identificação, o aprendizado será melhor.
– Sempre é positivo incorporar histórias, pois são ferramentas muito úteis na implementação de valores e fazê-las pensarem e adaptarem os seus sentimentos para si e para o mundo real.

“Lembre-se que se não estamos felizes com o que temos, não seremos felizes com o que nos falta, pois o verdadeiro valor e a melhor recompensa está naquilo que pertence à nossa essência e guardado no armário do nosso coração.”

"Desobediência excessiva pode ser transtorno", diz psiquiatra infantil

Em entrevista, o especialista Gustavo Teixeira, autor do livro "O reizinho da casa", explica as diferenças entre uma simples birra e o transtorno desafiador opositivo Getty Images Uma das características da criança com transtorno desafiador opositivo é a dificuldade de trabalhar em grupo na escola Discordar, desobedecer ou se opor são atitudes normais e, até mesmo, esperadas quando uma criança é contrariada ou repreendida. Esse comportamento está longe de ser preocupante no dia a dia. Entretanto, quando ele começa a interferir na rotina da criança trazendo sofrimento e dor, os pais devem ficar atentos. Em seu novo livro "O reizinho da casa" (Editora BestSeller), o psiquiatra especialista em infância e adolescência Gustavo Teixeira explica que a desobediência excessiva

 
Getty Images
Uma das características da criança com transtorno desafiador opositivo é a dificuldade de trabalhar em grupo na escola

Discordar, desobedecer ou se opor são atitudes normais e, até mesmo, esperadas quando uma criança é contrariada ou repreendida. Esse comportamento está longe de ser preocupante no dia a dia. Entretanto, quando ele começa a interferir na rotina da criança trazendo sofrimento e dor, os pais devem ficar atentos.

Em seu novo livro "O reizinho da casa" (Editora BestSeller), o psiquiatra especialista em infância e adolescência Gustavo Teixeira explica que a desobediência excessiva pode indicar que a criança sofre de transtorno desafiador opositivo. Confira, na entrevista abaixo, como os pais podem identificar e lidar com essa condição:

iG: A criança desafiadora ou desobediente deve ser fonte de preocupação para os pais?
Gustavo Teixeira: É natural que toda criança durante seu desenvolvimento tenha um comportamento desobediente, opositor. Não podemos achar que tudo é patologia. Só podemos estabelecer que é um transtorno, nesse caso chamado de transtorno desafiador opositivo, quando os sintomas presentes no dia a dia dessa criança são tão graves e incapacitantes que interferem diretamente em sua vida. Provoca dor e sofrimento para ela e para todos que a cercam. Essa criança tem prejuízos significativos na escola ou na área social. Existe dor. Encontramos famílias completamente desestruturadas por causa desse problema.

iG: Quais sinais indicam que o filho está cruzando o limite de apenas “ser criança” para poder ser caracterizado o transtorno desafiador positivo?
Gustavo Teixeira: São dois parâmetros que precisamos prestar atenção: o funcionamento acadêmico e o social. Quando o sintoma é grave a ponto de suspeitar do transtorno, essa criança terá prejuízo acadêmico. Ela não gosta de trabalhar em grupo, desafia professores, não aceita fazer dever em casa ou sala. Além disso, tem o parâmetro social, que vai ser o principal indicador. A criança terá dificuldade de se relacionar com iguais, vai se opor a tudo, brigar com figuras de autoridade, desafiar orientações de adultos de uma forma geral. O funcionamento social será bastante problemático. É preciso ficar alerta para esses sinais.
  •  Não aceita ordens de professores ou figuras de autoridade
  •  Não realiza deveres escolares
  •  Tem dificuldade em controlar temperamento e emoções.
  •  Testa o limite dos pais a todo momento
  •  Se aborrece e perde a paciência com frequência
  • Recusa-se a trabalhar em grupo na escola
  •  Mostra-se enraivecida, agressiva, irritada, ressentida e vingativa
  •  Apresenta teimosia persistente
  •  É o “pavio curto” ou o “esquentado” da turma.
  •  Perturba outros alunos, discute com colegas e professores.
iG: O que causa o transtorno desafiador opositivo?
Gustavo Teixeira: Esse transtorno, como outros, apresenta causas biológicas que a ciência ainda não sabe exatamente quais são. Também existem os desencadeadores ambientais. Estudos mostram que a criança que vive em lares com pais agressivos ou com normas demasiadamente rígidas pode apresentar o transtorno. Outro gatilho importante é o núcleo familiar que utiliza métodos exatamente opostos ao mencionado, ou seja, famílias sem regra alguma. Nesse cenário, a criança acaba manipulando o pai e a mãe e se torna o “reizinho” ou “rainhazinha” da casa. Os pais se desautorizam na frente da criança, ela não tem hora para almoçar, para fazer lição de casa, para tomar banho. Não existem regras a serem seguidas. Esse é um exemplo de criação parental problemática. Quando uma criança tem transtorno desafiador opositivo é mandatório fazer uma orientação com os pais porque eles também fazem parte do problema.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Frascos calmantes

Estes frascos relaxantes - calming jar, em inglês - são, diz quem já usou, uma técnica potente para acalmar crianças pequenas após uma birra, ou para, simplesmente, relaxar após um dia de trabalho.



Inspirados no Método Montessori, têm como objetivo aliviar o stress e apelar à tranquilidade, através da cor, do brilho e do movimento.

Método Montessori

A Pedagogia Montessoriana ou Método Montessori foi desenvolvida por volta de 1907, por Maria Montessori, a primeira italiana a licenciar-se em medicina. Maria Montessori também era educadora e seu método propunha a criação de um ambiente de aprendizagem mais criativo. O seu trabalho enfatiza a importância de se criar um ambiente adequado para o desenvolvimento da criança.

É possível fazer vários frascos de diferentes cores e efeitos. Os tutoriais na internet podem ser uma ajuda importante. Siga estes passos e arrisque. Nunca se sabe se não é assim que vai acabar com aqueles momentos em que eles se tornam verdadeiramente insuportáveis.

Aponte a lista de material:

– Um frasco de vidro com tampa;
– Uma ou duas colheres de sopa de cola glitter;
– Três ou quatro colheres de chá de purpurina;
– Uma gota de corante alimentar;
– Água quente.


Como fazer:

A quantidade de água a ser utilizada varia de acordo com a capacidade do frasco. Leve em consideração que deve deixar um espaço vazio na parte superior do frasco, para conseguir agitar o seu conteúdo.

Deite no frasco a água quente e a cola glitter. Mexa bastante para que o glitter da cola se dilua na água. Adicione a purpurina e misture novamente. Adicione uma gota de corante alimentar e feche bem a tampa do frasco.

E já está. Boa sorte!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Na quinta do tio Manuel


Porque o Luís gosta muito desta canção e porque fomos às estufas e vimos lá alguns destes animais, aqui fica o vídeo para cantarem connosco!

Fomos ver as estufas


Hoje foi dia de ir às estufas. Fomos de carrinha da câmara. A Terapeuta Janine também foi connosco.


Saímos da Esxcola e fomos até ao Jardim de Infância buscar mais meninos.


Os meninos da Unidade  do Jardim de Infância portaram-se muito bem na carrinha. Nem queriam sair.


O Luís Miguel ajudou a  levar os mais pequeninos.


Lá dentro havia catos que picavam muito.


Havia também um lago que tinha água  e morava lá um sapo.


Vimos lá umas flores vermelhas que se chamavam flores de natal.


O João Pedro gostou muito do passeio.


Depois saímos da estufa e fomos à horta.


Havia meninos que não queriam ir. Queriam brincar na água.


Vimos uma capoeira que tinha galos, galinhas e patos.


Tentámos imitar os animais



Aqui o Luís está a imitar o pato


Gostámos muito de ver os animais.


Depois de lanchar viemos embora. Foi muito divertido.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Um dia diferente na Educação Fisica


Hoje foi a professora Rosa Maria que fez Educação Física connosco. Fizemos percursos com alguns obstáculos: rodeámos as cadeiras


Passámos por cima do banco comprido tendo de fazer muito equilíbrio


depois tivemos de rebolar no tapete


e ainda tivemos de subir


e descer pelos bancos altos


depois tivemos de passar por baixo da mesa.


 e ainda tivemos de atravessar os espaldares todos de um lado até ao outro


mas conseguimos fazer tudo.


no fim ficamos muito fortes!


Mais um euromealheiro


 Acabámos de vender todos os números do nosso euromealheiro. Está na hora de irmos fazer o sorteio-


Vamos à direção e pedimos que tire do saquinho o número vencedor. vamos ver qual sai:


E o número vencedor foi o 12.


Saiu a uma senhora da secretaria: a Dona Lucinda.


Fomos levar-lhe o prémio. Ficou muito feliz.


Vem aí surpresa


Estamos a preparar-nos para o Natal que não tarda muito. Temos de pôr mãos ao trabalho.


Começam as pinturas das surpresas que temos de preparar e ninguém foge ao trabalho.


Quais são as cores escolhidas, quais são?


O verde, claro. E o vermelho, também. Para fazer o quê? depois mostramos. Agora é surpresa.