quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Bolachinhas de canela ( no microondas)

Fica aqui uma receitinha que a mãe Luísa me deixou em mensagem como sugestão para as nossas incursões culinárias. dei uma espreita e achei super fácil. Acho mesmo que os meus alunos se vão divertir a modelar estas bolachinhas de canela. E claro que também vão gostar de as comer. Esta receita vai mesmo ser feita!
Adorei a sugestão. Obrigada mãe Luísa.
Bolachinhas de canela ( no microondas)
1 ovo
3/4 chávena (de chá) de açúcar mascavado
2 chávenas de farinha de trigo
1/2 chávena de manteiga à temperatura ambiente
1 colher de chá de fermento em pó
1 pitadinha de sal
2 colheres de sopa de açúcar e outras 2 de canela para polvilhar
Numa tigela, misture bem a chávena de açúcar com a manteiga, incorpore o ovo, acrescente a farinha, o fermento e o sal e trabalhe a massa até ficar uniforme. Faça bolinhas e disponha-as num recipiente que possa ir ao micro-ondas, deixando bastante espaço entre elas de modo a poderem crescer sem pegar umas às outras. Passe um garfo pela farinha para não colar à massa, achate cada bola e polvilhe-as todas com açúcar e canela (se preferir, pode cortá-las em formatos diferentes usando formas próprias para bolachas). Depois é só assá-las durante 1 minuto na potência máxima, deixá-las repousar outro minuto com o micro-ondas desligado e voltar à carga em potência máxima mais 1 minuto. Deixe arrefecer e delicie-se!

Planear a generalização

"Durante toda a intervenção multidisciplinar no tratamento do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), a equipe deve se preocupar com a generalização das habilidades aprendidas em contextos terapêuticos para ambientes progressivamente menos estruturados e mais naturais. Afinal, o objetivo não é que a criança consiga se comunicar, socializar, brincar e executar atividades acadêmicas apenas nos consultórios de fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais. O foco principal da intervenção deve ser garantir a emissão de novas habilidades aprendidas nos contextos naturais da vida da criança, isto é, casa, escola, passeios com familiares e amigos, viagens, etc.
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No desenvolvimento típico não precisamos ter essa preocupação, a generalização é fácil e natural. Elas mostram na escola comportamentos que aprenderam em casa e chegam em casa com novidades que aprenderam na escola. Tenho visto isso diariamente em casa nos últimos meses. Minha filha, de 11 meses e meio, aprendeu a falar “Auau” para o Txutxucão, personagem do DVD Xuxa só para Baixinhos que é um cachorro. Sem mais nem menos, sem treino direto, sem nenhum estímulo, nos surpreendemos vendo ela dizer “Auau” quando o pai veste uma camisa com um cachorro estampado; ou quando encontramos um cachorro no elevador; ou quando ela ouve um latido vindo de outro apartamento. Os estímulos que evocam a resposta são completamente diferentes do estímulo com o qual a resposta foi treinada. O Txutxucão é um cachorro enorme, amarelo, peludo, com orelhas caídas e dança o tempo todo; o cachorro da camisa de meu marido é preto, parece um pastor alemão, ou seja, tem orelhas em pé e, obviamente, é um estímulo estático.
É claro que as habilidades de generalização e discriminação de estímulos vão sendo refinadas no decorrer do desenvolvimento… Minha pequena de quase 1 ano de idade está um pouco confusa dizendo “Auau” para gatos, ursos e leões que ela vê em livrinhos, afinal, todos tem pelos, 4 patas, orelhas e são mesmo muito parecidos. Mas com o tempo o desenvolvimento cognitivo se encarrega de corrigir e refinar essa discriminação, sem muito esforço e sem treino direto.
Além de generalizar entre estímulos tão diferentes, as crianças com desenvolvimento típico generalizam facilmente entre ambientes, ou seja, emitem respostas novas em ambientes diferentes daquele no qual a resposta foi treinada; e também entre pessoas, ou seja, emitem a resposta nova para outras pessoas além da pessoa que treinou aquela resposta.
Com autistas, entretanto, a generalização das habilidades aprendidas em contextos terapêuticos para outros contextos, estímulos e pessoas não é automaticamente garantida e nem fácil de ser alcançada. As crianças com TEA tendem a ficar sob controle restrito de estímulos, ou seja, respondem sob controle de partes do estímulo ou características irrelevantes deste. Com isso, elas têm dificuldade de emitir uma resposta aprendida com um determinado estímulo, num determinado local e com uma determinada pessoa, frente a outro estímulo, em outro local e com outra pessoa. Por exemplo, pode acontecer de a criança conseguir discriminar cores de peças de lego nas sessões de terapia individualizada; mas não conseguir discriminar cores de roupas quando a mãe pede para ela pegar a blusa azul em casa.
Tendo em vista essa dificuldade, é fundamental que a equipe de intervenção sistematicamente planeje a generalização. Para isso, precisamos trabalhar na terapia individualizada com o currículo que a escola vai oferecer, antecipando conteúdos e ensinando habilidades que a criança vai precisar na escola.
Outra estratégia que contribui para a generalização é a simulação na terapia de atividades que acontecerão na escola ou em outros contextos naturais, por exemplo: rodas de música, história, leitura, atividades com a família, interações sociais, etc. O plano é a terapia imitar contextos e situações naturais, inclusive oferecendo material similar ao de sala de aula, por exemplo: livros, papel e caneta, tinta, cola, calendário, etc.
Também faz parte do planejamento da generalização a passagem gradual do reforçamento arbitrário para reforçadores mais sociais e naturais, que são os que deverão manter a resposta em ambiente natural. Então, se na terapia a criança responde sob esquema de reforçamento artificial contínuo, isto é, após cada resposta ela ganha um brinquedo, um vídeo ou uma guloseima, o terapeuta deve planejar a retirada gradual deste reforçamento e a substituição por reforçadores naturais e sociais.
Para isso, o terapeuta deve sempre associar elogios e outros reforçadores sociais ao reforçadores artificiais usados, assim, os reforços sociais vão ganhando força na manutenção do responder. Também é importante garantir o caráter lúdico e motivador das próprias atividades, para que reforçadores naturais também gerem motivação e passem a controlar as respostas no futuro.
Uma estratégia muito utilizada na terapia ABA para retirar gradualmente a dependência de reforçadores artificiais e manter o controle apenas sob reforçamento social e natural, é aEconomia de Fichas. Depois de algum tempo reforçando-se todas as tentativas com acesso ao objeto de interesse (CRF – Reforçamento contínuo), passa-se a reforçar cada resposta com uma ficha (pode ser números ou personagens de interesse da criança impressos). Quando a criança acumular, por exemplo, 3 fichas, ela troca as fichas pelo reforçador final (objeto de interesse). A quantidade de fichas pode ir aumentando gradualmente, visando afastar o reforçador artificial.
Lovaas (1987) afirmou que uma intervenção comportamental eficaz precisa ocorrer por 40h semanais durante 2 anos ou mais. Quando falamos em 40h semanais de terapia ABA, não queremos dizer, obviamente, que a criança terá que ficar 8h por dia na mesa de atividades com o terapeuta comportamental. Estas 8h diárias consistem em, mais ou menos, 2h de terapia ABA individualizada por dia; 4h de inclusão escolar com professores e AT (acompanhante terapêutico) orientados por um analista do comportamento; e mais 2h de aplicação de procedimentos comportamentais pelos pais e cuidadores em casa, também sob orientação do analista do comportamento. Este esquema de intervenção, que acontece com diferentes aplicadores e em diferentes contextos, contribui para a generalização das habilidades aprendidas em terapia para outros contextos, afinal, todos os membros da equipe são orientados pelo analista do comportamento a estimular da mesma forma e todos se mantém em contato constante para que a intervenção seja coesa.
A escola tem um papel importante na generalização, afinal ela consiste em um dos principais ambientes naturais de aprendizado e socialização das crianças. Por isso, é importante planejar mudanças tanto no material, quanto no ambiente físico e em toda estimulação apresentada na escola para que a criança a ser incluída consiga responder conforme o esperado. Além disso, deve-se usar na escola procedimentos de ensino e de controle comportamental semelhantes aos utilizados na terapia individualizada e na intervenção em casa, por exemplo: quadro de rotina, pistas visuais para acompanhar as aulas, quebra das atividades em tarefas menores, apostilas adaptadas, etc.
O Acompanhante Terapêutico (AT) tem um papel fundamental no processo de generalização, é ele quem irá promover a generalização dos comportamentos aprendidos na terapia individualizada para o ambiente de sala de aula. Essa ajuda deve ir sendo retirada gradualmente, à medida que a criança for ficando mais independente.
Cabe ao analista do comportamento integrar toda essa equipe de profissionais e familiares, reunindo-os periodicamente para dar orientações que visam a generalização das habilidades aprendidas em terapia; investigar novas demandas de atuação; e traçar metas em comum para que todos atuem de forma coesa.
“Dentro do escopo da Análise do Comportamento, a intervenção comportamental com crianças autistas pode ser sequenciada em passos pré-definidos, que norteiam o trabalho do terapeuta engajado com um fazer científico, sem perder de vista as possibilidades de cada criança e os ganhos últimos que se deseja alcançar. Isso significa viabilizar os progressos comportamentais em um ritmo compatível com o repertório de entrada de cada criança, até os estágios mais avançados de seu desenvolvimento. (…) Ao mesmo tempo, explicita uma tecnologia possível de ser transmitida para pessoas do meio social da criança, por exemplo os pais, capacitando-os a se tornarem eles próprios agentes participantes e comprometidos com o processo de mudança de seus filhos.” (Bagaiolo e Guilhardi, 2002)."
Referências Bibliográficas:
Bagaiolo, L. & Guilhardi, C. (2002). Autismo e preocupações educacionais: Um estudo de caso a partir de uma perspectiva comportamental compromissada com a Análise Experimental do Comportamento. In: Guilhardi, H. J., Madi, M.B. P., Queiroz, P. P., Scoz, M. C. (Org.) Sobre Comportamento e Cognição. 1ª Ed. Santo André: ESETEC, v. 10, p. 67-82.
Lovaas, O. I. (1987). Behavioral treatment and normal educational and intellectual functioning in young autistic children. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 55, 3–9.
POR  EM 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Palestra sobre o Programa Son Rise em Coimbra

A Associação Vencer Autismo estará em Coimbra, no Edificio II - Largo Dom Dínis, em parceria com a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, para a realização de uma palestra sobre Autismo e o The Son-Rise Program®.
Dia 7 de Outubro de 2015 às 18h.
Inscrições aqui
Os certificados podem ser solicitados no ato da inscrição para a palestra e serão entregues no final da mesma. Têm um custo de 5€ (pagos no dia da palestra).

Querem saber notícias da nossa horta?

 Finalmente temos o canteiro cheio de terra e hoje está um dia lindo. Este Outono está calmo e risonho. E nós gostamos de dias assim. Ofereceram-nos há dias um pacote de sementes que ainda não abrimos e estamos curiosos. Sanbemos que quando crescerem vão dar lindas abóboras como as que estão na imagem do pacote.


Também vamos semear o caroço do nosso abacate. Lembram-se de termos feito pasta de abacate? Pois, guardámos o caroço para semear. Sabemos que se crescer bem, vamos ter uma árvore muito bonita com folhas verdes e compridas.


Do lugar onde comprámos a terra, a estufa que o João Pedro gosta de visitar, vieram estas plantinhas. Foram uma oferta generosa das amigas dele. São plantinhas que servem para temperar belos cozinhados: salsa, tomilho e outras.


Além das ferramentas que tínhamos para plantar e semear também precisávamos de água. Fomos buscá-la num regador. Agora não podemos esquecer-nos de regar as plantinhas todos os dias. As plantas precisam de água e luz para viverem saudáveis. Ah, e também de muito carinho.


Não vos mostramos como correu a plantação porque estivemos todos muito ocupados e ninguém conseguiu tirar fotografias.


Mas no final ficou assim como podem ver. Bem, sei que não podem ver tudo, mas o Luís queria mostrar-vos algumas das descobertas que fez enquanto andou pelo jardim depois de ter ajudado nestas tarefas.
O Luís está entretido com o seu novo tesouro: uma pedra. Talvez acabemos por enfeitar a nossa horta com pedrinhas, quem sabe?!

Parece Autismo, mas não é.

Congresso Internacional de Autismo

O Congresso Internacional de Autismo oferece uma excelente oportunidade para que os pais e profissionais interessados possam ampliar seus conhecimentos sobre os tratamentos biomédicos para os transtornos do desenvolvimento, da atenção e do autismo.
As palestras do congresso incluem temas de muito interesse como efeitos das deficiências vitamínicas, metabólicas e nutricionais, da carga tóxica, dos metais pesados, das sensibilidades alimentares, etc.
Também discutiremos possibilidades de tratamento biomédicos, terapias comportamentais e dicas práticas para seguir os tratamentos.

Data: 7 e 8 de Novembro de 2015
Horário: 9h - 18h
Local: Universidade Lusófona - Campo Grande 376, Lisboa
Para mais informações contacte-nos:
Email: eventos@vencerautismo.org
Telm: 914279669



Destinatários 
Médicos e Assistentes Médicos, Nutricionistas e Terapeutas Nutricionais, Terapeutas Comportamentais, Osteopatas, Naturopatas, Profissionais da Saúde Mental, Mães e Pais de Pacientes com Autismo, Educadores.


Informação para Inscrições 
Inscrição com Cartão de Crédito
Inscrição com Transferência Bancária e/ou Paypal

Para mais informações sobre os palestrantes internacionais e o programa.

Displaying

Valor da Inscrição 

Pais e Terapeutas
Inscrição Antecipada (até dia 9 de Outubro) - 99€
Inscrição Normal ( partir de 10 de Outubro) - 129€

Profissionais Médicos
Inscrição Antecipada (até dia 9 de Outubro) - 125€
Inscrição Normal ( partir de 10 de Outubro) - 149€

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O canto da horta


 Este é o nosso canto da horta. Estamos a prepará-lo para receber as sementinhas e as plantas que queremos ver crescer. Aqui o Senhor Uriel está a impermeabilizar as paredes do canteiro.


É com este plástico enorme que o vamos impermeabilizar.


 Todos ajudam a pôr pedrinhas pequeninas junto ao muro, entalando o plástico para que a água não se escape.


Agora é a vez da casca de pinheiro. Foi a mãe do João Pedro que trouxe, e vai fazer com que o excesso de água escoe fácilmente e as nossas palntas não morram afogadas.


 Todos ajudam. Mesmo que pouco e devagar, a ajuda de todos é valiosa e assim aprendemos melhor.


 Agora é a vez da terra. Da primeira vez arranjámos 5 sacos. Um a um diminuia o número dos sacos cheios e aumentava o número de sacos vazios. A terra tinha um cheiro esquisito mas era mais macia que a casca de pinheiro.



No fim foi preciso varrer o lixo que ficou. Gostamos das coisas limpas.


Depois de tudo feito estava na hora de lavar as mãos. Com sabão e água corrente. Não muita: é preciso abrir a torneira com cuidado. E quem faz batota a lavar as mãos tem de repetir. As mãos precisam de ficar limpas e a cheirar bem!


O canto do computador e o móbile novo


Também gostamos de fazer jogos no computador. Às vezes trabalha-se sozinho, mas também se pode trabalhar acompanhado. Temos de dar a vez e saber esperar. Engraçado é ver que trabalhando juntos as atividades parecem mais fáceis e mais divertidas.


Este mobile estranho que aqui vêem junto ao computador foi feito por nós. Na sexta feira passado tínhamos pintado os rolos de papel higiénico com uma técnica muito engraçada:


Num tabuleiro destes despejámos várias cores de tinta. Queríamos verde e não tínhamos. Então fizemos a magia acontecer. Misturámos amarelo e azul e sem pózinhos de perlimpimpim o azul apareceu.
Depois de termos posto todas as cores livremente, rolámos osrolos de papel higiênico e ficaram assim com estas manchas de cor.
Secaram todo o fim de semana e hoje construímos o móbile. Que acham?

A hora da tampinha


Este ano vamos construir um painel em conjunto com as outras 3 unidades do Agrupamento. Para isso preciosamos de tampinhas de todas as cores. Antes que fique tarde começou-se a recolha e tńhamos já 6 garrafões cheios de tampas deas mais variadas cores e formatos.
Para que na hora de fazer o painel tudo fosse mais fácil começamos hoje a separar as tampas por cores. Verificámos que há mais tampas azuis que das outras cores. O amarelo, o laranjo, o lilás e orosa são  cores as mais dificeis de encontrar. Têmo-las em menor quantidade. Também temos muitas verdes. As verdes vêm em segundo lugar.
Foi um trabalho muito divertido, masque exigiu muita paciência.

sábado, 26 de setembro de 2015

Mães cansadas

Em todas as mães guerreiras se instala o cansaço. Por vezes. O cansaço de não poder chegar a tudo, o das incertezas, o da impotência, o de querer saber mais e tanto e não conseguir no pouco tempo que a vida deixa. Por isso não resisti a deixar-vos esta crónica duma mãe cansada. Duma mãe guerreira.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Dia do Limonete

A Dona Luísa hoje trouxe-nos limonete. É uma planta que cheira muito bem. As folhas servem para fazer tisanas  que além de serem muito agradáveis ao paladar também são muito aromáticas.


Trouxe-nos as folhas em raminhos pequeninos para podermos empacotar mais fácilmente nos sacos de papel.


Empacotou-se tudo com muito cuidado para não se rasgar o saco


E fizeram-se as etiquetas onde se escreveu a palavra limonete.


A Dona Luísa depois ensinou-nos a receita da tisana que o Gonçalo escreveu no quadro antes que nos esquecesse-nos. Mais tarde escreveriamos no computador para passar ao livro de receitas.


 Depois de atados e etiquetados os saquinhos ficaram assim, prontos a vender!


Numa pequena mesa, no hall de entrada da Escola, anunciámos o produto e fizémos as nosssa vendas. Sempre com um sorriso e um agradecimento.


Falta aqui muita gente. E todos participaram nas vendas. Eu tambem trabalhei por isso não tirei fotos a todos e em todos os momentos.

  
 

Como vêem vendemos tudo e ainda ficaram encomendas.


Depois de todo este trabalho veio o chá. Dentro do termo, estava quentinho, à nossa espera. A acompanhar vieram também umas bolachinhas de limonete. a receita fica para depois!


Espero que vos tenha aguçado o apetite.

Chegada do Outono

Chegou o Outono. Como as estações agopra se misturam todas, temos alguma dificuldade em perceber muito bem como se passa dumas para as outras. Mas como nós gostamos de saber como tudo se passa, fomos pesquisar ao sítio certo: à Bibliteca da Escola.


A Biblioteca fica no primeiro piso. É uma sala com muita luz. Tem muitos livros, alguns computadores e além de mesas e cadeiras, tem alguns sofás simpáticos para nos sentarmos.


Fomos muito bem recebidos e acabámos por trazer alguma informação que trabalhámos na sala.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Os ingredientes da Educação Especial

Ana Beja

Encontrei este texto da Ana Beja no maria capaz . Como concordo em absoluto com ele, não resisti em partilhá-lo.

"A Educação Especial é feita de 2 ingredientes: dar e receber. E é nessa receita simples que reside toda a sua essência!
Contudo, nestes 2 ingredientes, a dosagem vai-se alterando! Umas vezes dá-se mais, outras, recebe-se mais! No meu caso em particular, apesar dos ingredientes nunca mudarem, a dosagem altera-se. E chego muitas vezes à conclusão de que recebo muito mais do que aquilo que dou! Todos os dias recebo. E recebo imenso!
Nesta culinária sem farinha e sem forno, ora cozinho eu, ora cozinham eles. E o que é feito pelas mãos de outra pessoa sabe sempre tão bem… E não há quem o saiba fazer melhor do que eles!! Quem não gosta de receber logo pela manhã uma bandeja de sorriso franco e de abraço fácil? Quem não gosta de ver o copo meio cheio em vez de meio vazio? Não conheço ninguém!
E não me canso de dizer que a receita é simples: dar e receber sem esperar nada em troca. E quando se cozinha com o coração, toda a receita se transforma em riqueza. Apesar da simplicidade dos ingredientes, o conteúdo é fantástico! Com ele aprendo a ser uma pessoa mais tolerante, aprendo que a conquista só se alcança com esforço, aprendo a dar valor ao que realmente importa e aprendo que o respeito e a confiança só se ganham quando aquilo que fazemos nos sai da alma.
Ensinar é um ato único. Fantástico. E só quem o vive é que o compreende. Não há palavras que o expliquem. Principalmente quando falamos de alunos com necessidades educativas especiais, onde a motivação se sobrepõe à limitação e onde a perseverança é maior do que a derrota. Onde os pequenos ganhos são enormes vitórias e onde a tristeza fica fora da porta e o sorriso nos invade o rosto.
Pois é, não há receitas mágicas na Educação Especial. Não há ingredientes mágicos. O que realmente é mágico são os verdadeiros cozinheiros que a compõem e que sabem, como ninguém, criar o prato mais fantástico que alguma vez provei!
Obrigada, queridos alunos!"
por Ana Beja

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Hoje foi dia de cozinhar

Tinhamos combinado fazer pasta de abacate. Para isso a mãe do Luís trouxe-nos um abacate.

foto tirada pelo Luís

Eu levei de casa cebola e salsa picada para evitar lágrimas e cortes, mas quando lemos a receita que já tinha publicado no blogue, verificámos que nos faltavam alguns ingredientes.


Então, depois de anotarmos os ingredientes que nos faltavam, fomos adquiri-los. Fomos a uma mercearia perto da escola comprar um limão.


Depois, na escola, fomos à cozinha para pedir um bocado de sal e alguns pães.


As senhoras tinham saído e tivemos de esperar


Quando vieram, dissemos o que queríamos. (Tínhamos papeís escritos com o que precisavamos para não nos esquecermos). As senhoras foram muito queridas e arranjaram tudo.


Quando chegámos anotámos a receita para verificar se tinhamos tudo.


Espalhámos os cartões pelas coisas que comprámos e já tinhamos. Estava tudo certo.


Foi só misturar tudo e experimentar.


O Luís não gostou muito mas mesmo assim ganhei abraço


Só houve mais um a experimentar. Os outros não ficaram na fotografia.


Depois, porque sobrou muito, fizemos muitas tostinhas e oferecemos aos professores e funcionários que encontrámos na escola. Eles disseram que gostaram. O Gonçalo José escreveu a receita no computador para depois imprimir e disponibilizar a quem a quisesse.