domingo, 14 de fevereiro de 2016

Ideias para a Páscoa




cenoura em papel

Essa minimalista decoração com cenourinha feitas simplesmente com tiras de papel  cortadas com uma tesoura de corte ondulado são incrivelmente fofas. E além de serem muito fáceis de confeccionar dão um toque super alto astral para sua decoração de Páscoa.


Lindas cenourinhas feitas inteiramente com lã da cor laranja para o seu corpo e verde para a sua folhagem.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O que aconteceu quando larguei a carreira

Meu avô materno era um cara extremamente sério e, na minha visão de criança, parecia carregar um mau humor constante, quase como se as cuecas estivessem sempre apertadas. Machista – como a maioria esmagadora das pessoas de sua geração -, dizia que “curso para mulher era magistério”. Minha mãe, que era excelente em matemática e sonhava em fazer arquitetura, teve que desistir do sonho. Talvez por isso, ela sempre incentivou as filhas a fazerem uma faculdade e a terem sua própria profissão. A não “dependerem de marido”.

E lá fomos nós fazer o que a mamãe sempre disse que era o ideal. Minha irmã fez Direito na UFMG e, hoje, é funcionária pública concursada. Eu comecei a trabalhar cedo, como ajudante de professora de pré escola. Nessa época, ainda cursava o ensino médio. Alguns anos depois, prestei vestibular para Jornalismo na PUC Minas. Só que o meu pai, na época, não tinha condições para pagar a faculdade. Arrumei um emprego no call center do antigo “Banco Real” e trabalhava ali das 14hs às 20hs diariamente, tentando não dormir nas aulas que aconteciam no período da manhã.

E foi desse primeiro emprego de carteira assinada que tirei um dinheirinho para fazer um curso de inglês de um mês no exterior. Mas, chegou a hora da formatura e eu não sabia que rumo tomar.Tive uma breve experiência com TV durante a faculdade. Apresentei um programa na TV Universitária (canal a cabo) chamado “Acontece BH”. Gostei muito daquilo tudo, mas tinha plena noção de que não conseguiria um emprego na Globo simplesmente deixando meu currículo na portaria. Eu tinha que conhecer pessoas…e, infelizmente, eu não conhecia ninguém.

Último semestre da faculdade, pânico que aumentava na mesma medida dos meses que passavam. Andando pela sala de casa, topo com um caderno de jornal jogado no chão. No canto superior, em letras azuis garrafais, o aviso: ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O TRAINEE DA GESSY LEVER. Aquilo chamou minha atenção! Peguei o jornal e fui ler os detalhes. Já tinha ouvido esse nome “Gessy Lever” (hoje, Unilever) em algum lugar. Acho que no rótulo do sabão em pó. “Deve ser empresa grande”, pensei. Trainee também me soava a coisa boa. Eu já tinha lido alguma coisa sobre isso. Entrei no site, fiz minha inscrição e comecei a participar das seleções através de dinâmicas de grupo (coisa da qual não sinto a menor saudade, inclusive).

E não é que eu passei? Minha mãe chorava quando recebi a notícia. Acho que ela pensava “por que fui incentivar a menina a querer ter uma carreira?”. É que ela sabia que eu teria que me mudar de Belo Horizonte para São Paulo. Não foi fácil nem pra ela nem para o meu pai lidar com isso. Mas lá fui eu de mala e cuia. Caí no mundo corporativo com todo o meu déficit de atenção em Janeiro de 2001.

Depois da Unilever, outras grandes multinacionais vieram. Casei, engravidei, Theo nasceu, vida seguiu. Trabalho também. Até que, aos 2 anos, veio o diagnóstico de autismo. E foi aí que a conta começou a não fechar mais.

Como eu ainda trabalhava fora, Theo ia para a escola de manhã e, na parte da tarde, ia com a babá para as terapias. Não demorou muito para percebermos que esse esquema não estava sendo positivo pro bolso e para a cabeça. O custo não fazia sentido. E eu não conseguia acompanhar o que estava sendo feito com ele direito. Eu mal sabia responder o que as terapeutas estavam trabalhando com o meu menininho.

 Foto: arquivo pessoal de Andréa Werner

Falei isso tudo até aqui para chegar a este ponto: a decisão de parar de trabalhar fora é extremamente delicada. Para começar, nem todo mundo pode cogitar esta possibilidade. Principalmente se a casa tiver uma criança com deficiência, o que eleva significativamente os gastos com escola e terapias, já que o governo não cumpre seu papel em fornecer o básico.

Mas, para quem tem a possibilidade, independente dos motivos, a decisão deve ser tomada em conjunto pelo casal. Afinal, vai impactar no estilo de vida e na renda total do domicílio. Vai impactar, também, no psicológico dos dois. Não é todo cara que vê a mulher executiva virar dona de casa de uma hora pra outra e leva isso numa boa.

E a mulher? Vai pensar “minha mãe está decepcionada comigo… queria tanto me ver com uma profissão e sem depender do marido”. Pode pensar também “meu marido vai perder o interesse por mim… admiração é importante em um casamento. Ele amava me ver como uma executiva. O que sobrou agora?”. Sim, tudo isso passa pela cabeça!

Além de seus próprios questionamentos, vai ouvir os dos outros – porque todo mundo se acha no direito de dar palpites! Vai escutar coisas como “tem certeza?? Você precisa se garantir de alguma forma! E se o seu casamento acabar??”. E tem, também, o clássico “vai ser madame sustentada pelo marido?”.

Passados 5 anos dessa decisão difícil, posso dizer que não me arrependo. Passamos por alguns apertos financeiros no início, mas foi tudo questão de ajustes. E, algum tempo depois, viemos morar no exterior, onde os impostos são altos, mas não temos gastos com escola e terapias para o Theo.

Para ocupar a cabeça, em 2012, comecei um blog. Ele cresceu, virou referência, de uma forma que eu jamais imaginei.

Estou em um processo de “redescobrimento de mim mesma”. Passei de “Andréa Werner, gerente de X” a “Andréa, mãe do Theo”. Qual o próximo passo? Quem sou eu de verdade? Quem estou me tornando? No final de contas, acho que a lagarta que virou pupa fui eu! E a metamorfose está acontecendo diariamente. O que será que vai sair desse casulo?

Uma coisa eu já descobri: minha verdadeira vocação. E não é ser gerente de coisa alguma: é escrever e ajudar. Meu primeiro livro sai em maio. Sei que vão vir outros. E, assim, acho a tão sonhada realização profissional que achei que nunca mais teria. Estou tomando, de novo, as rédeas da minha vida.

Parar de trabalhar fora é uma decisão delicada, sim. Mas não é o “fim da carreira”. Pode ser um recomeço, um processo de autoconhecimento que vai gerar frutos no futuro.

Por isso, se você pensou bem, pesou seus motivos e decidiu parar de trabalhar fora, a única dica que eu dou é “ocupe sua cabeça”. Ignore as perguntas sem noção e ache alguma atividade que te dê prazer. O autoconhecimento vem daí. O seu redescobrimento também. E o que vai vir depois… bem… garanto que você vai ter histórias pra contar!

5 de fevereiro de 2016

Por Andréa Werner*, jornalista e redatora do blog Lagarta Vira Pupa

*Andréa Werner é mãe, jornalista e redatora do blog Lagarta Vira Pupa.

Site: www.lagartavirapupa.com.br

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Youtube: www.youtube.com/deawerner

Instagram: @lagartavirapupa


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Alterações sensoriais no Autismo


O autismo e o Brincar









quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Autismo:alguns sinais de alerta

Marca cria bonecas com deficiências físicas para promover a inclusão



Como ensinar crianças a aceitarem a tentarem entender deficiências físicas e marcas de nascença quando a maioria das bonecas, brinquedos e desenhos animados não mostra isso em seus personagens? Instigada por uma campanha na internet, a marca britânica Makies, que vende bonecas feitas em impressora 3D, anunciou uma série de acessórios como bengalas, aparelhos auditivos, óculos e marcas, que podem ser adquiridos com a boneca ou separadamente.

Após o anúncio, a marca recebeu diversas solicitações de acessórios, como uma cadeira de rodas, o próximo item a ser lançado. A campanha #ToyLikeMe ganhou grande repercussão nas redes sociais, com mais e pais pedindo mais diversidade nos brinquedos e bonecas. Afinal, como a gente bem sabe, a diversidade das pessoas vai muito além do corpo branco e perfeito das Barbies.

 

O meu irmão especial


E uns carimbos assim?

 
Fotografia: Molly Mo

Sem ideias para actividades com as crianças?
Que tal experimentar reciclar rolhas de cortiça para as transformar em carimbos?
Podem criar inúmeras formas diferentes e dar uso à imaginação!

Pincéis improvisados

Sem ideias para actividades com crianças?
Que tal pincéis originais para criar diferentes texturas?
Sucesso garantido!


Fonte: Parenting Chaos

As nossas cenouras

Já colhemos cenouras na nossa horta. Na verdade não cresceram muito, mas estamos orgulhosos delas. dividimos o produto da nossa colheita e levámos para casa.



Embrulhados em canudos de papel de revista, a rama fazia um vistaço.



Mas vejam lá as cenourinhas, se não estavam um mimo!


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

TOM A escova de dentes falante

Hoje deixo-vos este vídeo muito interessante para modelar e estimular a linguagem sempre em contexto.


Animais feitos com corações

Para o dia dos namorados que vem ai vamos enfeitar a nossa sala com animais enamorados.


Nada melhor para mostrar o amor que enfeitarmo-nos de coração. Não acham?


Não é linda, a lagartinha enamorada e sorridente?


E que tal, gostaram das nossas ideias? Então mãos à obra!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O presente. Uma animação que não deve perder

 
Uma curta metragem de animação sobre um rapaz viciado em jogos de vídeo e um cão só com três patas já arrecadou mais de 50 prémios em festivais de cinema. Tão merecidos que vale mesmo a pena ver. Uma pequena curta-metragem de animação, de pouco mais de quatro minutos e com o nome “The Present” (O Presente), já passou por mais de 180 festivais de cinema em todo o mundo, incluindo o festival de filmes de animação em Lisboa, MONSTRA. Pelo caminho ganhou mais de 50 prémios e está a tornar-se num fenómeno de popularidade. Criado por um jovem licenciado, Jacob Frey, em colaboração com uma colega de Universidade, Anna Matacz, baseia-se numa produção cómica do brasileiro Fabio Coala, de nome “Bob”, de 2009 e que também atraiu muita atenção. Mas no caso deste vídeo conta-se a história de um rapaz viciado em jogos de vídeo até que a mãe deixa uma caixa à sua frente tentando-o convencer a ir brincar para a rua. E depois pergunta “porque é que não paras de jogar e abres o presente que te deixei” retirando-se em seguida. Relutante, o jovem abre o embrulho e sai de lá um cão. O problema é que o animal não tem uma pata, o que faz com que seja rejeitado pelo novo dono. A princípio a relação entre os dois complica-se, mas depois… O melhor é mesmo ver. 

Multiculturalidade

Vem aí o dia dos namorados

 

Vamos oferecer uma prendinha com muito amor aos nossos amigos! Quem quer alinhar connosco?



 São variadas as sugestões.

Mãos ao trabalho.

Recompensa o sorriso  na cara de quem recebe.

 E sabe sempre bem dar a quem se gosta.

Os trabalhos são variados e fáceis


 A imaginação também tem espaço
Basta imprimir, recortar dobrar e pintar.