quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Autismo e boccia



É uma modalidade de cariz universal, descendente de um jogo da antiga Grécia, que progrediu através do Império Romano, tendo vindo a dar origem a uma vasta gama de jogos, dos quais se destacam o bowling e a petanca.

Nos anos 70 foi recuperado pelos países nórdicos com o fim de adapta-lo a pessoas com deficiências.

Foi introduzido em Portugal em 1983.

As vertentes do jogo vão do lazer e recreação ao mais alto nível de competição, tendo sido eleito como modalidade Paraolímpica.

O objetivo deste desporto é colocar as bolas de cor (seis azuis contra seis vermelhas) o mais perto possível de uma bola alvo (bola branca), que é lançada estrategicamente por um primeiro jogador, para dentro do recinto de jogo (Campo de Boccia).

Participa-se individualmente, em pares ou em equipas de três.

Inicia-se o jogo, lançando a bola branca e os jogadores devem tentar aproximar dela o maior número de bolas da sua cor.

Em cada jogo todos os desportistas lançam pelo menos uma vez a bola branca que marca o objetivo. Por isso os jogos constam de quatro a seis parciais, dependendo do número de participantes.

Não há limite de idade para a prática da modalidade, é um jogo misto e embora tenha sido originalmente concebido para ser jogado por pessoas com paralisia cerebral, o boccia tornou-se tão popular que hoje em dia é praticado por qualquer pessoa.

É um jogo que pode ser jogado com as mãos, os pés ou utilização acessórios auxiliares (calhas) podendo também ser necessária a intervenção de ajudantes.

Este desporto requer dos jogadores muita concentração, coordenação, controlo muscular, precisão, trabalho de equipa, cooperação e estratégia.

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