quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A sexualidade

Tinta segura: receita

Responsabilize os seus filhos

Para não esquecer: façamos a inclusão.

Calendários para 2016 - imprima já!

Já viu os modelos de calendários da Canon. Todo ano eles atualizam as datas dos diversos modelos que oferecem para download grátix.


Outra super opção para você acompanhar seu ano na ponta do lápis é o calendário do E aí beleza que está arrasando no design e nas mensagenzinhas de cada mês. A imagem que segue é do site e o link para baixar essa maravilha é esse aqui.
calendario-2016-para-imprimir-gratis (5)
E se quiser algo mais tridimensional, nada melhor do que o calendário 3D do A piece of rainbow que  oferece dois modelinhos pra download: preto e branco ou colorido. Aí é só imprimir, cortar e montar.
2016-printable-calendar-apieceofrainbowblog (4)
É só você escolher e começar o ano com o pé direito na agenda.

Preste atenção: para uso pessoal, somente! Não vai vender as coisas dos outros!

Plantações na horta e no Jardim: calendário

Nada como uma boa planificação para exibir permanentemente um jardim florido e uma horta cuidada. Veja as espécies botânicas e hortícolas que deve semear em cada um dos meses 

 

A primavera é, por excelência, a estação do ano em que os jardins se encontram no seu máximo esplendor. Mas, para que isso suceda, é preciso ter semeado e plantado antes as espécies mais adequadas a essa estação. Para que saiba quais as variedades florais que deve semear em cada uma das diferentes épocas, elaborámos um guia mensal que também lhe indica as sementeiras que deve fazer na sua horta, nos seus canteiros ou nos seus vasos, para que se possa organizar de uma forma efetiva e eficiente.

Veja  aqui o que plantar na horta e no jardim em cada mês do ano

Estilos de aprendizagem



Estilo de aprendizagem é uma ferramenta online, baseada no conceito de Learning Styles, de David Kolb, PhD de Harvard, que faz um mapeamento da forma preferencial de aprendizagem de cada colaborador já em uso por grandes empresas no Brasil.

Este mapeamento permite que os gestores da empresa possam gerir melhor sua equipe, entendendo seu papel de educadores, interagindo e se comunicando melhor com sua equipe e com cada membro individualmente, bem como possibilita à área de Treinamento da empresa a elaboração de estratégias diferenciadas de treinamento, sendo ainda uma ferramenta bastante útil para o próprio auto desenvolvimento de cada colaborador.
Veja aqui  e aqui 

Apresentação detalhada da ferramenta:neste sítio

  

Foi preciso uma situação de risco de vida para sacudir Ramsey Musallam, professor de Química, dez anos de "pseudo ensino" a entender o verdadeiro papel do educador: cultivar curiosidade. Em uma apresentação engraçada e íntima, Musallam dá três regras para despertar a imaginação e aprendizado, e tornar os alunos interessados por como o mundo funciona.

Fantoches de meias: vamos contar histórias



Nos feriados e finais de semana temos sempre necessidade de coisas novas para nossos filhos brincarem e aproveitarem os dias ainda mais. Mas, chega uma hora em que as ideias vão se esgotando!

Por esse motivo, resolvi fazer esta publicação com uma ideia que pode ser bem rápida ou levar a tarde inteira! Tudo depende da criatividade de cada um… O tema escolhido foi fantoches de meias! Eles parecem simples, mas podem virar bonecos incríveis!

Aliás são um excelente incentivo para por os eu filho a criar histórias, desenvolvendo assim a linguagem.


Toda a gente tem uma meia colorida que usa para dormir e tem vergonha de usar em público. Então, tire-a do armário e mãos à obra!

Vou ensinar a fazer dois modelos, um mais complexo, o dragão, e outro mais fácil, o cachorro.

Espero que gostem!

 Cão
 

Material necessário:

– 1 meia
– Retalho de feltro ou outro tecido
– 2 botões
– 1 agulha e linha
– Tesoura
– Caneta

Fazendo o cachorro:

1) Corte no feltro (ou em outro tecido rígido) as duas orelhas do cachorro.

2) Coloque sua mão dentro da meia e marque com uma caneta onde serão localizados os olhos e as orelhas.

3) Costure com dois pontinhos as orelhas na meia.

4) Costure, também, os dois botões no lugar dos olhos.

Está pronto!

Fonte: The Crafty Crow


Dragão

Material necessário:

– 1 meia (de preferência listrada)
– Retalhos de feltro ou outros tecidos
– Lantejoulas ou botões
– Cola
– 1 agulha e linha
– Tesoura
– Caneta

Fazendo o dragão:

1) Corte pedaços de felto (ou de algum outro material mais rígido) e faça as pontas das costas do dragão, olhos, orelhas e sobrancelhas.

2) Corte, também, outros dois pequenos círculos para as narinas.

3) Coloque sua mão dentro da meia e marque com uma caneta onde serão localizados os olhos, narinas e ouvidos. Retire a meia e cole com a cola os pedaços de feltro cortados nos respectivos lugares.

4) Adicione as sobrancelhas – ajustar o ângulo faz o dragão olhar mais ou menos assustador!

5) Comprima as orelhas em conjunto na parte inferior e dê dois pontinhos com a agulha e linha para grudá-las na meia.

6) Costure com apenas alguns pontos as costas do dragão.

7) Enfeite com lantejoula e com o que mais quiser!

Fonte: Buttonbag

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Aprenda a usar a massa de modelar como recurso terapêutico no Autismo


Massa de modelar é divertida, isto já é um consenso, mas é terapêutica? Sim!!

A famosa “massinha” não apenas fornece a criança com Autismo a oportunidade de explorar a sua criatividade, mas também é um importante meio pelo qual você pode estimular várias habilidades sensoriais, motoras, cognitivas e até sociais! (Você não imaginava tanto, não é? ).

Ah, estamos aqui falando de Autismo, mas tudo neste post é válido para qualquer pessoa, independente da condição de saúde. Ou seja, você pode usar esse recurso com pessoas com outras condições, ok?

2372150254_6a01ce9cea_z


Do ponto de vista sensorial o amassar, enrolar, furar, espremer , achatar e esticar proporciona além da sensação da textura, a sensação proprioceptiva.

Adicionando cores e aromas para a massa, você proporciona sensação visual e olfativa.

Caso haja aversão por parte da criança, essa oferta deve ser graduada. Deve-se, inicialmente, incentivar o jogo com uma pequena quantidade.

Coloque pequena quantidade nas mãos da criança e deixe-a puxar a massa . Também incentive enrolar a massa entre os dedos, sobre a mesa ou usando as palmas das mãos juntas. À medida que a criança estiver mais confortável, aumente a quantidade utilizada na brincadeira.

Você pode adicionar textura a massa, sabia? Que tal usar arroz??

Dica importante: aplique talco/óleo nas mãos da criança para evitar que a massa grude.

Pensando nas habilidades motoras, massa de modelar pode ajudar a melhorar a força, a destreza e até a coordenação.

Beliscar a massa e rolar entre os dedos hábeis também ajudam a estimular o desenvolvimento das habilidades finas da mão.

O uso de tesouras, rolos e outros artifícios pode ajudar a melhorar a coordenação bilateral (ou seja: envolver ambas as mãos nas tarefas).

Brincadeiras que estimulem as habilidades cognitivas podem ser exploradas: separe as cores, siga a sequência que estou ensinando, faça formas, letras e números (ensinando conceitos), são alguns dos pedidos que estimulam o trabalho cognitivo. Até estereognosia você pode explorar: “adivinhe o que foi que fiz!!”

Misturar e combinar pode ajudar a aprender o conceito das cores e das quantidades, basta você usar a mansinha nesta perspectiva.

E as habilidades sociais?

Brincar com alguém já dá a oportunidade de socialização. A troca de cores e objetos, a parceria nas brincadeiras e as perguntas e respostas de como fazer, são exemplos que envolvem socialização.

Bem, agora que você viu o quanto a massa de modelar é um recurso terapêutico, aprenda clicando aqui uma receita de massinha de modelar comestível!!

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Você sabe o que é Snoezelen?

snozelen

Um ambiente terapêutico cheio de luzes, cores, cheiros e sons. Essa é a sala de Snoezelen!
O Snoezelen foi desenvolvido na Holanda, em 1975 e tem como objetivo promover a exploração do ambiente, o relaxamento mental, físico e as competências sociais.
Na sala de  Snoezelen você encontra equipamentos específicos que permitem a exploração controlada dos diversos sentidos: tátil, visual, olfativo, auditivo, vestibular e propriocetivo. Estes equipamentos podem promover a “estimulação contingente”, na qual o utilizador desenvolve um comportamento que irá desencadear uma resposta do equipamento, ou não contingente, em que este apenas recebe um estímulo e a sua resposta não apresenta qualquer alteração no ambiente.
Separamos um vídeo da sala de  Snoezelen terapeuta ocupacional María Rosa Castillo e também alguns trechos com o uso desse espaço:



Entre os referidos equipamentos encontram-se rádios, projetores, bolas de espelhos, fibras óticas, colchões de água, tubos de espuma, óleos de aromaterapia e balanços. Existe também a possibilidade de montar uma sala de Snoezelen com materiais de baixo custo.

 As sessões realizadas nessas salas podem ser individuais ou de grupo, e o papel dos profissionais, que são facilitadores nesse ambiente, deve ser o de permitir e encorajar a interação dos participantes com o equipamento destinado à estimulação.


A eficácia do Snoezelen na redução das estereotipias em adultos com deficiência intelectual: um estudo de caso da intervenção da terapia ocupacional em salas de estimulação multissensorial

Divertida-mente (Inside-Out) um filme para perceber melhor as emoções



Crescer pode ser um desafio, e não é exceção para Riley, que é arrancada da sua vida no Minnesota quando o pai arranja um novo emprego em São Francisco. Como todos nós, Riley é guiada pelas suas emoções: Alegria, Medo, Raiva, Repulsa e Tristeza. As emoções vivem no Quartel-general, o centro de controlo da mente de Riley, onde ajudam a encaminhá-la no dia-a-dia. Apesar de Alegria, a emoção principal e mais importante de Riley, tentar manter tudo positivo, as emoções entram em conflito sobre como navegar por uma nova cidade, uma nova casa e uma nova escola.

"Os pais com crianças de todas as idades, com ou sem necessidades especiais podem usar o filme "Inside Out" para falar e discutir como os sentimentos afetam sua vida quotidiana e as relações que têm com outros.

"Garrett está animado agora que ele pode me dizer o que a emoção que está sentindo e é me ajuda a entender o meu filho", disse Paula Hollis.

Esta é também uma ótima maneira para os pais para compartilhar histórias de quando eram criança e sentiram emoções semelhantes durante situações semelhantes.

"Disney está dando o nosso filho outra ferramenta com este filme para usar em compreender e expressar suas emoções", disse Paula Hollis."


Sun News

Como funcionam os Aspergeres


12 coisas que um professor deve saber em relação a um aluno autista

 
Tate com a sua câmara
A mãe de Tate que é autista tem um blogue. Nesse blogue tem um seguidor que é professora e ela pediu-lhe para fazer uma lista sobre as "Dez coisas que eu gostaria de dizer aos professores sobre o autismo". Esta é a lista que ela elaborou:


1. O autismo é um espectro enorme.Se você ensinou outras crianças com autismo, você pode ter uma boa ideia geral do que se parece com o autismo, mas meu filho ainda vai ser diferente dos outros. Se você tiver dúvidas sobre o meu filho ou como o autismo o afeta, pergunte-me. Nada vai me impressionar mais sobre você do que sua vontade de aprender sobre o meu filho e suas necessidades. 


2. Uma rotina de transição e avisos são úteis para uma criança com autismo.Apesar de sabermos que a flexibilidade é uma habilidade importante da vida e que nós precisamos trabalhar, meu filho não lida com surpresas ou grandes mudanças em sua rotina também. Coisas como um professor substituto ou uma viagem de campo  vão causar ansiedade para o meu filho. Um aviso e instruções claras vai ajudar. Um esquema visual seria uma ferramenta útil para o meu filho. Um aviso de cinco minutos, um aviso de dois minutos, e tolerância são necessários.

3. Uma criança com autismo precisa de tempo extra para processar linguagem.Use uma linguagem simples e frases curtas. Dê mais do que instruções de duas etapas. Dê ao meu filho, pelo menos, três segundos completos depois de fazer uma frase ou uma pergunta para responder. Se você optar por repetir, não reformular, porque então ele vai ter que começar a processar mais uma vez. Tentando apressar meu filho só vai atrasá-lo ainda mais. 

4. linguagem receptiva e linguagem expressiva são duas coisas diferentes.Meu filho pode entender muito mais do que você acha que ele faz. Ele pode não ser capaz de colocar em palavras todas as coisas que ele quer dizer. Por outro lado, ele pode ser capaz de citar frases ou passagens longo sofisticados sem entender qualquer do significado das palavras. É difícil saber exatamente o que o meu filho realmente sabe e o que ele ainda precisa aprender algumas vezes.

 
"Eu  aprendi a não tentar ensinar Tate sobre linguagem figurada, a menos que não haja distrações."

5. As crianças com autismo são literais.A linguagem figurativa e idéias abstratas são um mistério para uma criança com autismo. Então, quando você diz coisas como: "Pegue o ritmo" a seus outros alunos sei que você quer que eles andem mais rápido, meu filho vai estar à procura de algo chamado "ritmo" de que ele deveria ser levantar do chão. Essas coisas acontecem durante todo o dia. 

6. Uma criança com autismo pode ficar preso em um assunto.Meu filho fica obcecado com coisas que não são importantes para você ou para mim. Ele pode querer falar sobre personagens do filme da Disney por um longo período de tempo e haverá pouco que pode fazer para distraí-lo. Ele fica preso em um loop contínuo. Ocasionalmente, estes temas de interesse podem ser incorporados na sua aprendizagem, mas principalmente eles distraiem-no das aprendizagem. 

7. A criança com autismo pode precisar de ajuda com interações sociais.Meu filho vai provavelmente parecer desinteressado em seus pares e ele pode realmente ser desinteressado, mas ele nunca vai aprender habilidades sociais, a menos que continuar tentando. Você tem-no num um cenário perfeito para o ensino de habilidades sociais. É um ambiente que não posso recriar em casa. Seria muito útil que você usasse todas as oportunidades disponíveis lá para ensinar e ensinar novamente habilidades sociais. 

8. Questões sensoriais são uma distração para muitas crianças com autismo.Sons que são quase imperceptíveis para você podem distrair o meu filho e afastá-lo de aprendizagem. Texturas podem fazer o meu filho  recuar.  Cheiros podem levá-lo a vomitar. Por favor, seja atencioso com isso. Mais de estimulação, por vezes, pode dominá-lo e causar um colapso. A crise parece semelhante a um acesso de raiva, mas não é o mesmo em todos. 

9. As crianças com autismo usam comportamentos estereotipados ou comportamentos repetitivos quando estão animados, entediados, ou estressados.Meu filho vai precisar de redirecionamento ao longo do dia. Os comportamentos iram evá-lo a parecer estranho a seus pares. Por favor, considere dar a classe uma definição adequada de autismo para ajudar seus pares entender. 

10. Reforço Positivo será útil, mas as punições não.Castigos ou ameaças de punição irá provavelmente resultar em ansiedade e impedir o progresso. Ele vai trabalhar em direção a uma recompensa, mas desligará se  temer uma punição. 

11. As pessoas com autismo dizem a verdade como a vêem.Meu filho pode deixá-lo saber que você precisa perder peso, você precisa fazer a barba, ou o seu hálito cheira mal. Não tome isso pessoalmente. Um bom sentido de humor é uma obrigação quando se trabalha com crianças com autismo. 

12. Crianças com autismo não são assustadores ou antipático. Eles são apenas diferentes.Às vezes diferente é intimidante, mas educar-se sobre o autismo e sobre o meu filho vai ajudar. Estou pronta a ajudar com isso! Eu vou de bom grado responder a quaisquer perguntas que você tem.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Autismo- um mundo singular




A TV Brasil Central (TBC), afiliada da TV Cultura em Goiás, exibiu a série “Autismo – Um Mundo Singular”. São seis episódios que vão mostrar os sinais de alerta do transtorno, tratamento em Goiânia, inclusão escolar, mercado de trabalho, legislação e dicas de filme e sites para pais e cuidadores. O objetivo é disseminar o máximo de informações para contribuir com diagnósticos cada vez mais precoces e com o fim do preconceito.

Atualmente, a ocorrência do autismo em crianças é mais comum do que a soma dos casos infantis de câncer, diabetes e aids juntos. As estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam 70 milhões de pessoas no mundo e 2 milhões no Brasil. Uma pesquisa recente realizada com pais nos Estados Unidos indicou que uma em cada 45 pessoas – de 3 a 17 anos – teria a síndrome, mais conhecida como Transtorno do Espectro Autista (TEA). O número oficial, porém, continua sendo o de outro levantamento, também norte-americano: 1 a cada 68.

O TEA é uma condição do desenvolvimento neurológico, caracterizado por uma alteração da comunicação social e pela presença de comportamentos repetitivos e estereotipados. O diagnóstico é clínico, feito por meio de observação direta do comportamento e de uma entrevista com os pais ou responsáveis. Os sintomas costumam estar presentes antes dos 3 anos de idade: as crianças não mantêm contato visual efetivo e não olham quando você chama; a partir dos 12 meses, elas também não apontam com o dedinho; demonstram mais interesse nos objetos do que nas pessoas e, quando os pais fazem brincadeiras de esconder e sorrir, podem não demonstrar muita reação.

Veja os outros vídeos no youtube.

 card

Os alunos especiais cresceram e já andam no secundário

 

...

Nenhuma das transições foi fácil. No ensino básico, os alunos com CEI acompanham a turma do 5.º ano para o 6.º, deste para o 7.º e assim sucessivamente, mas não partilham necessariamente com ela a sala de aula, não fazem testes ou exames e também não têm direito a diploma. Podem estar com a turma em várias disciplinas, em apenas duas, uma ou em nenhuma – depende do que é definido como adequado a cada um deles.

Enquanto aos colegas é pedido que aprendam gramática e façam equações, a estas crianças podem ser colocadas metas aparentemente tão simples como escrever o próprio nome, apanhar o autocarro certo para chegar à escola ou saber determinar a quantidade de leite necessária para fazer uma mousse de chocolate.

Alguns, não serão capazes de cumprir qualquer uma destas tarefas, outros conseguem fazer muito mais. Nem a todos são dadas as condições desejáveis, como denunciou há pouco mais de um ano o Conselho Nacional de Educação (CNE). “A atitude voluntarista do legislador não encontra respaldo na capacidade de mobilização equitativa de recursos”, pode ler-se no relatório daquele órgão consultivo do Governo, publicado em Julho de 2014.

...

leia aqui o artigo na integra


Como é viver com autismo

Um menino de 11 anos resolve falar aos amigos sobre aquilo que sente, tendo autismo. Um relato que todos devemosd ouvir.

Você escuta, mas não entende? Conheça o Distúrbio de Processamento Auditivo Central




Elaine de Faveri  
 Elaine de Faveri é Fonoaudióloga, formada pela PUCCAMP em 1997.  Especialista em Motricidade Orofacial e Acupuntura.

Atrasado, preguiçoso, distraído, desinteressado, manhoso são alguns adjetivos atribuídos a quem pode ter o DPAC, Distúrbio de Processamento Auditivo Central. Neste distúrbio a pessoa com audição normal detecta os sons, mas não interpreta as informações. Esta dificuldade na infância pode trazer prejuízos tanto social como de aprendizagem porque a criança não entende o que o professor fala, não sendo capaz de escrever, interpretar textos e compreender o enunciado do problema. 

Os sintomas de DPAC, podem variar e ter diferentes formas de manifestação em crianças ou adultos. Confira se você ou alguém que conheça apresenta alguns desses sinais e sintomas:
 – É muito distraído ou desatento? 
– Muito agitado ou muito quieto? 
– Demora em escutar ou entender quando chamada sua atenção? 
– Fala muito “Hã?”, “O que?”, ou “Não entendi!”? 
– Problema de memória?
 – Tem dificuldade para entender o que está sendo falado quando em ambientes ruidosos ou em grupos? 
– Há cansaço ou atenção curta para sons em geral? 
– Apresenta dificuldade de localizar o som?
 -Tem dificuldade em contar um fato ou história? 
– Possui dificuldade em seguir uma sequência de tarefas que lhe foi falada?
 – Tem dificuldades em entender piadas ou palavras de duplo sentido? 
– Dificuldade em compreender o que lê?
 – Problemas de produção de fala envolvendo as letras “L” e “R”. 
– Inversão de letras e problemas de orientação direita e esquerda? 
– Desempenho escolar inferior na leitura, gramática, ortografia e matemática?
 – Em geral, aparenta, ás vezes, ouvir bem, ás vezes não. 
Se você assinalou mais de uma alternativa, você pode ter um Distúrbio do Processamento Auditivo Central. 

O que é Processamento Auditivo Central? 
É a capacidade de analisar ou interpretar informações que nos chegam através da audição e compreender a mensagem. Esta capacidade depende do bom funcionamento das áreas auditivas do córtex cerebral e dos caminhos que conduzem o som até estas áreas. 

O que pode causar o DPAC 
As principais causas são: Problemas durante a gestação e o nascimento. Otites frequentes durante os primeiros anos de vida. Falta de estimulação auditiva durante a primeira infância. Hereditariedade.  

Diagnóstico 
É necessário fazer uma avaliação completa da audição com o otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo, incluindo a avaliação do processamento com testes especiais e assim fazer o diagnóstico diferencial de outras alterações como dislexia, transtorno de déficit de atenção. 

Tratamento 
O tratamento consiste em um programa de reabilitação fonoaudiológica através de treino e exercícios específicos para desenvolver as habilidades que estão prejudicadas após a realização do exame. Este distúrbio ainda é pouco conhecido, mas traz sérias dificuldades de aprendizagem e socialização que podem ser melhoradas com o tratamento adequado. 
Consulte um fonoaudiólogo para maiores esclarecimentos.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Autismo e Educação Especial



A educação do autista é dificultada pela dificuldade de sociabilização, que faz com que o autista tenha uma consciência pobre da outra pessoa e é responsável, em muitos casos, pela falta ou diminuição da capacidade de imitar, que uns dos pré-requisitos cruciais para o aprendizado, e também pela dificuldade de se colocar no lugar de outro e de compreender os fatos a partir da perspectiva do outro.

Pesquisas mostraram que mesmo nos primeiros dias de vida um bebê típico prefere olhar para rostos do que para objetos. Através das informações obtidas pela observação do rosto dos pais, o bebê aprende e encontra motivação para aprender. Já o bebê com autismo dirige sua atenção indistintamente para pessoas e para objetos, e sua falha em perceber pessoas faz com que perca oportunidades de aprendizado, refletindo em um atraso do desenvolvimento.

Os pais e os profissionais estão bem cientes das dificuldades que as crianças com autismo têm em muitos ambientes educacionais. Em resposta têm desenvolvido programas alternativos e estratégias de intervenção. Embora alguns destes sejam úteis, a maioria enfatiza a correção das dificuldades comportamentais para melhorar o rendimento educacional. Entretanto, um outro aspecto do problema tem recebido menos atenção: as necessidades específicas de aprendizagem desta população especial. As necessidades envolvidas incluem dificuldades organizacionais, distração, problemas em seqüenciar, falta de habilidade em generalizar, e padrões irregulares de pontos fortes e pontos fracos. Embora nenhum destes se aplique à população inteira dos alunos com autismo, estes problemas de aprendizagem são vistos em um grau significativo em uma porcentagem grande destes alunos.

A organização é difícil para alunos com autismo. Requer uma compreensão do se quer fazer e um plano para a execução. Estas exigências são suficientemente complexas, inter-relacionadas e abstratas para apresentar obstáculos incríveis para alunos com autismo. Quando fica cara a cara com demandas organizacionais complexas, eles ficam freqüentemente imobilizados e muitas vezes nunca não são capazes de executar as tarefas pedidas.

O desenvolvimento de hábitos sistemáticos e rotinas de trabalho tem sido uma estratégia eficaz para minimizar estas dificuldades organizacionais. Os alunos com rotinas de trabalho estabelecidas da esquerda para a direita, de cima para baixo, não param de trabalhar para planejar onde começar e como prosseguir. As dificuldades organizacionais são minimizadas também com as listas de verificação, programações e instruções visuais mostrando concretamente aos alunos autistas o que foi completado, o que precisa ser terminado e como prosseguir.

A distração é outro problema comum dos alunos com autismo. Ela toma diversas formas na sala de aula: reagindo aos ruídos externos de carro, acompanhando visualmente os movimentos na sala de aula, ou “estudando” o lápis do professor na mesa ao invés de terminar o trabalho pedido. Embora a maioria de alunos autistas seja distraída por alguma coisa específica, as distrações divergem consideravelmente de uma criança para outra.

A identificação do que distrai cada aluno é o primeiro passo para ajudá-los. Para alguns podem ser estímulos visuais, enquanto para outros podem ser auditivos. As distrações podem estar respondendo a ruídos externos ou a movimentos visuais como também podem não se concentrar em aspectos centrais de tarefas pedidas. As avaliações cuidadosas das distrações individuais são cruciais. Depois destas avaliações as modificações ambientais podem ser feitas: podem envolver a disposição física da área de trabalho do aluno, a apresentação de tarefas relacionadas ao trabalho, ou muitas outras possibilidades.

A sequenciação é outra área de dificuldade. Estes alunos frequentemente não podem se lembram da ordem precisa das tarefas, porque se atém de forma concreta a detalhes específicos e nem sempre vêem relação entre elas. Porque as seqqências implicam nestas relações, são frequentemente desconsideradas.

As rotinas consistentes de trabalho e as instruções visuais compensam essas dificuldades. As instruções visuais podem destacar sequências de eventos e fazer com que os alunos autistas se lembrem da ordem adequada a seguir. A figura visual permanece atual e concreta, ajudando o aluno seguir a sequência desejada. O estabelecimento de hábitos sistemáticos de trabalho é também útil; um aluno que trabalhe sempre da esquerda para a direita pode ter o trabalho apresentado na seqüência correta.

As dificuldades com generalização são bem conhecidas no autismo e têm implicações importantes para práticas educacionais. Os alunos com autismo freqüentemente não podem aplicar o que aprenderam em uma situação específica a ambientes/contextos semelhantes. A generalização adequada requer uma compreensão dos princípios fundamentais nas seqüências aprendidas e nas maneiras sutis pelas quais elas são aplicáveis a outras situações. Atendo-se a detalhes específicos, os alunos com autismo freqüentemente perdem esses princípios centrais e suas aplicações.

A colaboração entre os pais e profissionais e a instrução de base comunitária são maneiras importantes para melhorar a generalização nos alunos com autismo. Quanto maior for o empenho pela coordenação entre a casa e a escola, maior a probabilidade dos alunos aplicarem o que aprenderam a situações/contextos/ambientes diferentes. O uso de abordagens semelhantes e a ênfase em habilidades semelhantes são as maneiras pelas quais os pais e os profissionais podem colaborar para melhorar as habilidades da generalização das habilidades de seus alunos.

Um ensino de base comunitária é também importante para melhorar as habilidades de generalização. Porque o objetivo final é um treinamento bem sucedido de base comunitária, as atividades devem estar disponíveis em todos os programas educacionais. Isto deveria incluir passeios regulares ao campo real de atuação com uma freqüência crescente à medida que os alunos ficam mais velhos, oferecer oportunidades de trabalhos na comunidade em contextos “reais”, e atividades de lazer na comunidade.



 Organização de espaço numa sala que utiliza o modelo Teacch

Dentre os modelos educacionais para o autista, um dos mais importantes é o método TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Communication Handicapped Children, em português, Tratamento e Educação de Crianças Autistas e com Desvantagens na Comunicação), desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte e que tem como postulados básicos de sua filosofia:
  • propiciar o desenvolvimento adequado e compatível com as potencialidades e a faixa etária do paciente;
  • funcionalidade (aquisição de habilidades que tenham função prática);
  • independência (desenvolvimento de capacidades que permitam maior autonomia possível);
  • integração de prioridades entre família e programa, ou seja, objetivos a serem alcançados devem ser únicos e a estratégias adotadas devem ser uniformes.

Dentro desse modelo, é estabelecido um plano terapêutico individual, onde é definida uma programação diária para a criança autista. O aprendizado parte de objetos concretos e passa gradativamente para modelos representacionais e simbólicos, de acordo com as possibilidades do paciente.

Ler aqui o artigo completo.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Pai regista o universo solitário de seu filho autista em série fotográfica emocionante!


O fotógrafo Timothy Archibald queria de alguma maneira tentar ajudar seu filho Eli a lidar com o autismo. Para isso, criou uma série fotográfica bastante íntima e instigante, captando a essência daquilo que desejava transmitir como forma de ‘estar fazendo algo por seu filho.’

A série intitulado de ‘Echolilia: Sometimes I Wonder’ faz com que as pessoas consigam entender o que uma pessoa autista passa e como é o seu universo. Eli foi fotografado exatamente como ele é, diferentemente daqueles outros ensaios de crianças que sempre vemos, todos muito sorridentes em situações divertidas.

Vale lembrar que nenhuma das imagens foram planeadas, elas foram tiradas exatamente no momento em que aconteciam. Dê uma olhada:





Esta série de fotos deu origem a um livro que pode ser comprado aqui

  By Rafael d'Avila - dezembro 20, 2015

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Pulseiras SOS: encontre rápidamente o seu filho!

 - Pulseiras SOS

A Silincode®SOS é a primeira pulseira com código QR que pode salvar vidas, localizar alguém ou fornecer apenas dados de contacto. Fácil de utilizar, é ideal para pessoas de todas as idades.

O funcionamento é muito simples: utilizando um smartphone com acesso à Internet, quem fizer o scan do código incorporado na pulseira, acede a uma página pessoal onde consta a informação sobre o utilizador, previamente introduzida.

Nesse mesmo momento é enviado um e-mail, pré-definido pelo utilizador ou responsável, indicando que a pulseira foi lida e, caso o smartphone tenha o GPS ligado, é indicada também a localização do utilizador da pulseira.

Os dados mostrados são facultativos, previamente definidos pelos utilizadores ou responsáveis num site de acesso restrito. Podem ir desde o nome, fotografia e idade, contactos de emergência ou informação de interesse aos serviços de emergência médica, nomeadamente dados relacionados com a saúde do utilizador (alergias, tratamentos, lesões, tipo de sangue, etc.), muito úteis em situação de emergência.

Está disponível em português, inglês, espanhol e francês, permitindo que possa ser utilizada em todo o mundo.
 
 - Pulseiras SOS

Um código QR (Quick Response) é um código gráfico bidimensional que armazena informação capaz de ser desencriptada através de um dispositivo móvel com o software ou aplicativo necessário. Os códigos QR desenvolvidos pela Silincode ® redirecionam automaticamente para o perfil personalizado e exclusivo, onde o utilizador está associado a esse código, permitindo que qualquer pessoa com um dispositivo móvel e a aplicação adequada pode aceder a essas informações scaneando o código do produto. Lembre-se que o Silincode ® é compatível com qualquer leitor de QR, 2D ou BIDI. Atualmente, há uma grande variedade de aplicativos gratuitos que permitem que você leia estes códigos. Acesso aos aplicativos web de seus Smartphone downloads (App Store, Android Market, loja do Windows Phone,... e procure a palavra "QR"). Como resultado, você receberá uma lista de aplicativos gratuitos que permitem que você leia estes códigos.



Adquira aqui as pulseiras.

domingo, 20 de dezembro de 2015

O arco-iris nas árvores

Lembram-se das árvores que queríamos enfeitar? Pois, aqui estão mais. Por agora estão quatro decoradas e alguns bancos também. Para o ano haverá mais.

Fomos ao cinema!


A convite dos nossos amigos das turmas CEI da nossa Escola fomos ao cinema ver o Principezinho. É a segunda vez que a sala de cinema do Fozplaza na Figueira da Foz nos oferece condições especiais para podermos assistir a um filme: a luz não apaga por completo, o som fica mais baixo e a porta de saída fica disponível para o caso de haver necessidade. Também se pode circular pela sala livremente caso não se consiga estar todo o tempo sentado.
Compramos pipocas que comemos durante o filme e aguentámo-nos o tempo todo. 
O filme foi muito agradável de ver. Ainda bem que os nossos amigos nos convidaram!

domingo, 13 de dezembro de 2015

A esquizofrenia na infância: Como detectar a esquizofrenia nas crianças


Como detectar a esquizofrenia em crianças.

A esquizofrenia é uma enfermidade médica que causa pensamentos e sentimentos estranhos e um comportamento pouco usual. É uma enfermidade psiquiátrica pouco comum em crianças, e é muito difícil ser reconhecida em suas primeiras etapas. O comportamento de crianças e adolescentes com esquizofrenia pode diferir dos adultos com a mesma enfermidade.

É uma desordem cerebral que deteriora a capacidade das pessoas para pensar, dominar suas emoções, tomar decisões e relacionar-se com os demais. É uma enfermidade crônica e complexa que não afeta por igual a quem sofre dela.

Estimativas da esquizofrenia

A esquizofrenia é uma enfermidade mental que afeta menos de 1% da população mundial, com independência de raças, civilizações e culturas. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), afeta uns 52 milhões de pessoas em todo o mundo.

No Brasil, estima-se que 1,8 milhão de pessoas são afetadas por esta doença.

Como detectar a esquizofrenia nas crianças?

As esquizofrenias que aparecem antes dos 5 anos, têm traços extremamente comuns ao autismo, e somente com uma evolução posterior, com o aparecimento de sintomas psicóticos, propriamente ditos, permitirá um diagnóstico certo. Antes dos 3 anos, o diagnóstico diferencial é muito improvável.

É praticamente impossível distinguir uma esquizofrenia de um autismo. Somente ficará esclarecido com o passar do tempo. A partir dos 5 anos o diagnóstico diferencial vai-se esclarecendo com a presença de sintomas psicóticos (alucinações, delírios) na esquizofrenia.

Mas pode-se notar alguns sinais de alerta nas crianças com esquizofrenia. O comportamento de uma criança pode mudar lentamente com o passar do tempo. Por exemplo, as crianças que desfrutavam, relacionando-se com outros, podem começar a ficar tímidas e retraídas, com se vivessem em seu próprio mundo. Às vezes começam a falar de medos e ideias estranhas. Podem começar a ficar obstinados pelos pais e a dizer coisas que não fazem muito sentido. Os professores podem ser os primeiros a perceberem esses problemas.

A esquizofrenia é hereditária?

Se na família houve outros antecedentes familiares de esquizofrenia, pode ser hereditária, mas numa porcentagem relativamente baixa (não supera os 25% de possibilidades), mas se a esquizofrenia desencadeou por fatores de estresse ambiental, ou por outras causas que não são genéticas, não há razão para herdá-la.

O que se deve fazer?

As crianças com esses problemas e sintomas devem passar por uma avaliação integral. Geralmente, essas crianças necessitam de um plano de tratamento que envolva outros profissionais. Uma combinação de medicamentos e terapia individual, terapia familiar e programas especializados (escolas, atividades, etc.) são frequentemente necessários. Os medicamentos psiquiátricos podem ser úteis para tratar de muitos dos sintomas e problemas identificados. Estes medicamentos requerem a supervisão cuidadosa de um psiquiatra de crianças e adolescentes.

Formas de esquizofrenia

Nem todas as esquizofrenias são iguais, nem evoluem da mesma maneira. Uma vez realizado o diagnóstico, os profissionais as dividem em quatro:

– PARANÓIDE: É a mais frequente. Caracteriza-se por um predomínio dos delírios sobre o resto dos sintomas, em particular, delírios relativos a perseguição ou suposto dano de outras pessoas ou instituições para o paciente. O doente está desconfiado, inclusive irritado, evita a companhia, olha de relance e com frequência não come. Quando é questionado, dá respostas evasivas. Podem acontecer alucinações, o que gera muita angústia e temor.

– CATATÔNICA: É muito mais rara que a forma anterior, e se caracteriza por alterações motoras, seja por uma imobilidade persistente e sem motivo aparente ou agitação. Um sintoma tipico é a chamada obediência automática, segundo a qual o paciente obedece cegamente todas as ordens simples que recebe.

– HEBEFRÊNICA: É menos frequente, e ainda que também podem dar-se a idéias falsas ou delirantes, o fundamental pode aparecer ants que a paranóide e é muito mais grave, com pior resposta à medicação e evolução mais lenta e negativa.

– INDIFERENCIADA: Este diagnóstico se aplica àqueles casos que sendo verdadeiras esquizofrenias não reúnem as condições de nenhuma das formas anteriores. Pode-se utilizar como uma “gaveta de alfaiate” em que se inclui aqueles pacientes impossíveis de serem definidos.

Tratamento da esquizofrenia

O tratamento dos processos esquizofrênicos podem ficar reservados para o psiquiatra. Requer o emprego de medicamentos difíceis de empregar, tanto pela limitação dos seus efeitos como pela quantidade de reações adversas que podem provocar. Em geral, os sintomas psicóticos antes citados, correspondem a dois grandes grupos:

– Sintomas “positivos”, ou produtivos. Refere-se a condutas ou modos de pensamento que aparecem na crise psicótica, em forma auditiva (novas condutas se somam às existentes). São os delírios e as alucinações, fundamentalmente. Neste caso, a palavra “positivo” não tem conotações favoráveis; significa simplesmente que “algo se soma ou se acrescenta”, e esse “algo” (delírios, alucinações) não é, em absoluto, nada bom.

– Sintomas “negativos”, ou próprios da deterioração: diminuição das capacidades com o aparecimento de sinais de fraqueza e debilidade. Distúrbios psíquicos, perda de ânimo afetivo, dificuldade nas relações interpessoais, incapacidade para trabalhar, etc. São ao principais sintomas negativos.
Pois bem, os tratamentos básicos antipsicóticos (neurolépticos, eletrochoque) podem atuar mais ou menos sobre os “sintomas positivos”. Mas não temos nada que atue de forma brilhante sobre os “negativos”. Somente o emprego de alguns neurolépticos concretos ou de antidepressivos, a doses baixas, pode ser de alguma ajuda. Seu manejo exige muitíssimo cuidado, pois podem reativar uma fase aguda da esquizofrenia. O eletrochoque se reserva para os casos de baixa resposta aos neurolépticos, ou para quadros muito desorganizados com riscos físicos para o paciente (condutas auto-agressivas, por exemplo). Sua utilidade é na fase ativa, e somente para os sintomas “positivos”.

Fontes:

– American Academy of Child and Adolescent Psychiatry (AACAP)

Culinária na Escola


Pois é, nos também fazemos bolos! Este foi feito no microondas e só  demorou 7 minutos a cozinhar. O pior foi que não levei todos os ingredientes. Depois de lermos/ouvirmos a receita demo-nos conta que faltavam ovos e côco. Tivémos de ir comprar.
Depois das compras feitas foi só executar. Contar os ovos, pesar o côco, abrir a lata do leite condensado e misturar todos os ingredientes, mexendo muito bem. O mais díficil foi partir os ovos, mas conseguimos. Todos participaram tendo a minha ajuda.
O bolo ficou muito bom. Recomendamos a receita que podem ver numa publicação anterior. Espreitem e façam!

Livro em quadrinhos que trata do lado engraçado do autismo é lançado em Florianópolis




Há cinco anos, Rodrigo Tramonte, 35, foi diagnosticado tardiamente com Síndrome de Asperger, um tipo de autismo de grau leve. Com facilidade no traço, ele trabalhou com publicidade, sendo cartoonista e caricaturista. Atualmente, ele trabalha em casa, focado nos cartoons, e nesta quinta-feira, ele realiza um sonho: lança seu primeiro livro em quadrinhos, o "Humor Azul, O Lado Engraçado do Autismo". O evento acontece às 19h30, no CIC (Centro Integrado de Cultura), em Florianópolis.
O livro tem o objetivo de auxiliar crianças e adultos autistas e pais e familiares de pessoas com essa síndrome. “O personagem principal, o Zé Azul, é abertamente autista. Algumas situações dele são autobiográficas, mas eu adaptei em forma de tirinha, e outras são histórias que ouço ou me contam via rede social em grupos e ONGs de autistas”, explica Tramonte, que também dá palestras sobre o tema.

O incentivo maior para fazer o livro focado no autismo veio de Andrea Monteiro, da ONG Projeto Autonomia, que Rodrigo faz parte. “Tenho certeza que o livro vai ajudar muitas idades, porque tem um humor parecido com os livros da Mafalda, Chaves, Calvin e Turma da Mônica, e o personagem principal é apaixonado por “Batman””, conta ele, um apaixonado também por desenhos animados antigos, como “Tom e Jerry” e a “Pantera Cor de Rosa”. O autor revela que dois personagens são inspirados em pessoas reais de sua vida: a sua mãe, que também é a mãe do Zé na obra, e Romeu, o melhor amigo de Zé, que é Romeu Martins, roteirista na vida real, e amigo de Tramonte.
“Eu uso o Zé Azul para mostrar a realidade do autista para ir ao médico, ao supermercado, por exemplo, por que ele tem uma visão muito sincera e direta das coisas, e por isso ele tem dificuldade em se adequar a algumas regras ocultas do convívio em sociedade”, explica Rodrigo, dando como exemplo ainda o problema que eles têm em olhar diretamente nos olhos das pessoas. Quando o autista foca em algo, é difícil tirar a atenção dele.
O trabalho criativo de Tramonte começou em janeiro de 2014. O livro tinha previsão de lançamento para metade deste ano, mas o desenhista também participa de outros projetos relacionados à síndrome. Tramonte revela ainda que a concentração no livro foi difícil, já que é da natureza do autista ter essa deficiência.

Durante o lançamento será feita a distribuição gratuita do livro, coquetel concedido pelo Outback Steakhouse, apoiador do projeto, show com o músico autista Milton Almeida, e a presença de diversos representantes de instituições pró-autismo, e de crianças e adultos autistas.

Sensíveis sim

O desenhista explica que cada autista é único. Nem todos terão as mesmas habilidades, como o caso dele, que é para o desenho. Outra característica do autista é a sensibilidade sensorial. Em Tramonte, os sons altos, ruídos, luzes e algumas dores são sentidas com maior intensidade. “Pessoas comuns conseguem filtrar os sons, os odores, mas o autista costuma receber tudo de uma vez, e por isso eles têm essa necessidade de isolamento. Às vezes eles vão em lugares públicos e ficam muito sobrecarregados e depois precisam se recarregar”, acrescenta ele.
Em torno da síndrome há diversos mitos, como o que dizem sobre o humor deles. “Cada autista é de um jeito. Muitos sabem rir, tem expressões faciais. Outros são mais bravos e tem essa dificuldade, que para maioria é complicado, de expressar sentimentos. Eles gostam mais de falar sobre coisas concretas”, diz Tramonte. As crianças, por exemplo, costumam se apegar a brinquedos, como trens e dinossauros, e ai falar. Elas dificilmente vão contar sobre o passeio no parque ou o dia na escola, segundo o desenhista.

Pode encontrar o Rodrigo aqui no facebook

Dar cor à escola onde somos de todas as cores.

Começámos a enfeitar as árvores da nossa escola. Aproveitámos restos de trapilho que tinhamos arranjado e fomos abraçar as árvores com cor. Para que os bancos não ficassem invejosos também lhes demos uma pitada de colorido. Que acham da nossa ideia?



Depois mostramos o resultado final e alguns momentos do nosso trabalho. Estejam atentos!

sábado, 12 de dezembro de 2015

Vamos lá fazer coisas bonitas!

A mãe do JP está sempre muito atenta a todas as nossas atividades e gosta de participar quando pode. Hoje deu-me esta ideia para fazer na aula. Além de dar para fazer reaproveitamento de materiais podemos trabalhar a coordenação óculo manual e a motricidade fina.
Deixo-vos a lista dos materiais:
- restos de lãs
- rolos de papel higiénico ou outros (podem até ter várias larguras)
- tesoura
- muita vontade e imaginação

Vejam lá o vídeo com muita atenção e percebam como se faz.


Ah, eu acho que servem para muito mais coisas do que enfeitar a árvore de Natal.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Pai Natal 'muda tradição' para conhecer menino com autismo



Geralmente, são as crianças que vão até ao Pai Natal em sua cadeira e, para conversar, sentam em seu colo. No entanto, desta vez, o bom velhinho levantou-se para atender um garoto com autismo e acabou brincando ao lado dele no chão. Brayden, de seis anos, foi diagnosticado com autismo aos três anos de idade, e a mãe, Erin Deely, havia assumido que ela não conseguiria registar muitas experiências dele. "Eu pensei que jamais teríamos fotos de férias com ele, porque ele não sabe lidar com isso - o barulho e a pressão. Ele fica ansioso se você pede que sorria, é demais para ele", conta Erin ao site da revista "People". Apesar da perspectiva, a mãe decidiu levar o menino para conhecer o  Pai Natal num  shopping na Carolina do Norte (Estados Unidos), onde o projeto chamado "Caring Santa" estava sendo realizado. O evento é realizado pela ONG Autism Speaks especialmente para famílias com crianças que precisam de um jeito menos "tradicional" para conhecer o Pai Natal. Mesmo tímido, Brayden conseguiu se aproximar da cadeira do Pai Natal, que por sua vez decidiu deitar-se no chão e começar a brincar com o menino para deixá-lo confortável com a situação. A cena deixou a mãe emocionada. "Normalmente, muitas coisas são mais difíceis para nós como família e temos que seguir a mesma tradição de todos, nós só fizemos isso no chão", comemora ela. "Eu só quero abraçar este homem. Ele foi tão maravilhoso!" acrescenta. No final, a família conseguiu adoráveis e memoráveis fotos de Brayden com o Pai Natal. 
 

Terapia Assistida por Animais e Autismo Infantil




O Autismo infantil integra as perturbações globais do desenvolvimento. Nas
patologias do espectro autista, verificam-se sempre: alterações das capacidades
de comunicação, alterações ao nível das interações sociais, um aspeto restritivo,
repetitivo e estereotipado dos comportamentos, interesses e atividades. Os
primeiros sintomas surgem, habitualmente, entre os 30 e os 36 meses. No
entanto, na maior parte dos casos, os sinais precursores podem surgir logo após
os 12 meses.
Na síndrome autista típica observam-se perturbações ao nível do contacto
(interações sociais, isolamento, recusa ou fuga ao contacto, ausência de
expressão facial, etc), perturbações da linguagem e da comunicação (a linguagem
não surge na idade habitual e esta ausência de linguagem não se faz acompanhar
de qualquer tentativa de comunicação), não há jogo do “faz de conta” ou imitação
social que são tão importantes no desenvolvimento infantil. Verificam-se, ainda,
reações estranhas e restrições de interesses, reações de angústia, agressividade
ou cólera, perante as mudanças e situações de surpresa ou como resposta à
frustração, hipo ou híper reação aos estímulos e alteração das funções
intelectuais.
Relativamente à aplicação das terapias assistidas por animais, vários estudos de
casos têm demonstrado que a presença do cão nas terapias é benéfica,
proporcionando um aumento significativo dos comportamentos positivos (tais
como sorrisos, contacto físico e visual) e diminuição de comportamentos
negativos (como a agressividade, alienação, isolamento, entre outros).
No estudo de Redefer et al. (1989), observou-se que a fuga ao contacto e
isolamento diminuíam significativamente na presença do cão de terapia,
enquanto que as interações iniciadas pela criança com o terapeuta aumentavam
em comparação com as sessões em que o cão não estava presente. A criança
aliava-se ao terapeuta em jogos simples, verificando-se aumento do contacto físico, afetivo e imitação das ações do terapeuta. As crianças mostravam menos
comportamentos negativos e repetitivos (postura das mãos, zumbidos e outros
ruídos produzidos) demonstrando outros comportamento socialmente mais
apropriados.
Os benefícios deste tipo de intervenção não se prendem apenas à presença do
cão de terapia, mas ao facto do cão conduzir a mais interações entre paciente e
terapeuta. O terapeuta coordena as interações entre a criança e o cão, ensinando
ativamente a criança a comunicar, interagir e brincar com o cão. Deste forma, a
criança vai desenvolvendo as competências sociais e cognitivas que se
encontram em deficit, sem ser forçada a nada, sem frustrações. O cão
proporciona segurança nestes contactos, sendo a motivação para a interação
muito maior.


Itana Cruz
Psicóloga Clínica
Coordenadora de Projetos de Intervenção Assistidas por Animais
Vinculum Animal Lisboa

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Bolo de coco no microondas


Ingredientes:
 
1 lata de leite condensado ,
150 grs de coco,
3 ovos.

Preparação:

Mexa tudo, coloque numa forma untada (no meu caso utilizei uma forma de silicone) e vai ao microondas , potência máxima, durante 7 minutos.

Querem experimentar? Nós vamos fazê-lo. Depois dizemos alguma coisa!

Mais uma receita para experimentar!



Foto publicada por: Receitas q.b

Ingredientes 

– 1 pacote de gelatina de ananás (85 gr) 
– 1 lata de ananás em calda das mais pequenas (reservar 125 ml da calda) 
– 1 iogurte natural
 – 250 ml de água 

Modo de preparação
Leve a água a ferver (3 minutos no microondas), junte a gelatina e reserve.
Corte o ananás aos bocados pequenos e coloque em taças individuais ou numa maior.
Acrescente a mistura da gelatina, até cobrir o ananás.
Leve à parte mais fria do frigorífico durante 30 minutos ou mais dependendo de cada caso. No meu 30 minutos bastou para solidificar.
À mistura inicial da gelatina, junte 125 ml da calda do ananás e o iogurte natural, misturando bem.
Verta esta mistura nos recipientes, depois da primeira gelatina estar solidificada.
Leve ao frio para solidificar. Sirva frio decorado com hortelã.

sábado, 5 de dezembro de 2015

Livros interativos

E aqui está uma ideia para um livrinho cheio de atividades funcionais.
Podem ser abordados vários temas à medida que vão sendo executadas as atividades que estão em cada página. Só é preciso um pouco de habilidade e feltro. Vamos a issso?

Jogos para estimulação sensorial



Hoje deixo-vos algumas ideias de jogos sensoriais que podem fazer com materiais simples que podem encontrar aí por casa. Já viram como é tão simples encontrar soluções que nos ajudam a resolver os problemas da falta de material apropriado para ajudar o desenvolvimento  dos nossos meninos? Estes são fantásticos para estimular o desenvolvimento sensorial e pode ser muito divertido construi-los.
Mãos à obra!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Feira do livro

Há feirinha do livro na nossa escola. Não podiamos deixar de lá ir.

Procurámos livros de que gostássemos e demos uma vista de olhos a alguns, com mais atenção.
No fim, comprámos um livro. Gostámos muito da visita e fomos muito bem recebidos.

Encontraram o presépio!

Lembram-se do desafio do presépio? Nós já achávamos que ninguem o ia descobrir. Então demos algumas pistas: setinhas a dizer segue a estrela pela escola. O Gonçalo e o Luís ainda se deram ao trabalho de fazer uma planta da escola e assinalar o local do presépio, mas nem foi preciso.
Estas três simpáticas meninas vieram-nos dizer que tinham encontrado o presépio. Aqui estão elas com o prémio prometido: um boneco de neve que nós fizemos. Disseram-nos que o vão pôr na sala delas.
Nós ficámos muito contentes por elas terem achado o nosso presépio. Ainda há quem goste de aceder aos nossos desafios.

O J.P. fez anos

Este é o ultimo ano do JP na escola. Faz 18 anos. já se começam a sentir no ar as saudades que ele vai deixar em todos que estiveram com ele. Houve algumas lágrimas, mas também se fez a festa.
A mãe do JP trouxe bolo, sumos e chá e nós convidámos todos os amigos do JP. A pouco e pouco chegaram à sala e estiveram connosco.


Os que não puderam vir também tiveram direito a bolo.

Ah, o JP não gosta muito de fotografias, nem de festas. Mas nós gostamos muito dele, mesmo se preferir ficar no seu cantinho.

A ida ao correio


Lembram-se dos postais de Natal? Pois, estava no tempo de os ir pôr aos Correios. Fomos com a Dona Ana Rosa que levava a guia e as terapeutas Carolina e Janine juntaram-se a nós.


O dia estava solarengo e apetecia mesmo andar na rua. Fizemos todo o percurso com muita atenção. Queríamos passar nas passadeiras sem que viessem carros e nada nos escapou pelo caminho




Quando chegámos ao Correio que identificámos pelo símbolo: Vermelho com um cavalinho branco. Também tinhas as iniciais CTT. À porta tinha uma máquina dispensadora de selos que não utilizámos: Não precisávamos de selos. Entrámos logo e lá dentro depois de tirar a senha, esperámos pela nossa vez.
Entregámos os envelopes com os postais e depois descobrimos que lá também vendiam além de selos e envelopes, livros. O Luís gostou muito do livro dos dinossauros.
Depois da tarefa cumprida, fizemos o caminho de volta. Esperamos que os postais cheguem a tempo de desejar um feliz natal aos nossos amigos.

Somos iguais, diferentes


Somos iguais, diferentes 
Não nos interessa o aspeto 
Queremos que o mundo inteiro 
Dê ao trevo muito afeto! 

Esta é uma canção num dia especial para os nossos "trevos"