quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Criança autista: entenda como a rotina ajuda na convivência

A rotina para a criança autista
O autismo não é uma doença, mas um transtorno, que geralmente se manifesta até os 3 anos de idade. A grande dificuldade de identificação dos sintomas na criança autista é que não existem ainda exames que possam detetar e confirmar o autismo, apenas quadros comportamentais, sendo o mais comum o déficit de comunicação.
Existem outros padrões que podem ser observados, como comportamentos repetitivos, a pessoa caminha ou balança por muito tempo, tem dificuldade em comunicar ou de compreender o que se quer dela.
A criança/jovem autista costuma ter um reportório restrito de interesses e atividades, normalmente repetidas e baseadas na segurança que essa repetição lhe transmite .Por essa razão, a rotina é um fator importante na aprendizado dessas crianças/jovens, assim como um fator tranquilizador.
Um dos grandes fatores de stress para autistas é a falta de previsibilidade. A criança autista pode ficar horas olhando um objeto ou brinquedo, tranquila com a sensação que ele lhe passa por ser conhecido. O autista é ansioso, e a rotina  proporciona-lhe segurança.
Entenda a criança autista
É preciso aprender como interagir com a criança autista. A rotina é importante, mas nem sempre é possível mantê-la. Um fato novo pode surgir ou algo pode ser incluído no planeamento diário por necessidade. Nesse caso o ideal é explicar em poucas palavras, olhando bem para a a pessoa.
“Não podemos fazer à força, se necessário, faça só uma parte”.
Um feriado pode ser um fator de stress para quem tem autismo. Afinal, pode cair num dia de semana. Automaticamente, o autista pega sua mochila para ir para a escola, pois é dia de aula.
Por outro lado, coisas concretas como a condução ou a mochila usados para ir à aula costumam ajudar a materializar datas e ações. Uma viagem pode ser explicada com a ajuda da mochila, por exemplo.
A inclusão social da criança autista, além de ser um direito, é uma necessidade. A preparação dos professores ainda é um dos desafios na escola. Em casa, o fato de ter irmãos que não têm autismo costuma ajudar no desenvolvimento e também significa maior autoestima. Além de interação entre as crianças reduz-se uma possível superproteção por parte dos pais.
artigo adaptado de Ormnews escrito por Doutíssima em 16 agosto 2015

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