sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Documentário sobre autismo


De que forma o autismo afeta a sociabilidade, a linguagem, a capacidade lúdica e a comunicação da criança? Selecionei este documentário bastante instrutivo sobre o transtorno neurológico que atinge aproximadamente uma em cada mil crianças.

Guilherme, de 4 anos, é autista. O transtorno começou a ser observado pela mãe, Cláudia Zirbes, quando o menino tinha um ano e três meses. Guilherme não falava e parecia não ouvir. Fez vários exames até se confirmar o diagnóstico de autismo. Atualmente, é atendido por uma psicóloga, que desenvolveu um programa baseado na Análise Aplicada do Comportamento (ABA). Guilherme também participa de uma pesquisa que associa informação auditiva mais informação visual num sistema alternativo de comunicação.

Márcia Madalozzo percebeu que a filha era "diferente" quando ela tinha só dois meses. O desenvolvimento de Júlia era aparentemente normal, mas ela apresentou uma hipotonia leve e em seguida, começou a equilibrar tudo o que encontrava no dedo polegar. Aos 11 meses, começou a perder as poucas habilidades que tinha adquirido. Quando a filha completou um ano e três meses, Márcia já não tinha mais dúvidas de que ela era autista. Júlia faz tratamento biomédico, dieta SGSC, fono, e equoterapia. Frequenta a escola regular, gosta muito de animais, livros e seu sonho atual é ser a Rapunzel. Márcia participa de uma ONG que ajuda crianças autistas.

O Autismo não traz alteração física, mas comportamental. É uma disfunção neurológica de base orgânica que interfere na comunicação e relacionamentos afetivos. Não ocorre por bloqueios ou razões emocionais, mas pode ser agravado por estes. O transtorno nunca desaparece por completo. Porém, com os cuidados adequados, o indivíduo se torna cada vez mais adaptado socialmente.

Este documentário conta com a participação do neurologista e psiquiatra, presidente do Centro Pró-Autista, Wanderley Manoel Domingues; da terapeuta ocupacional, supervisora do Centro Pro-Autista, Heloiza Maria Zanella Goodrich; da orientadora do Grupo TEIAS, que trabalha com tecnologia e educação, Liliana Passerino; do psicólogo e coordenador do Núcleo de Estudos em Políticas de Inclusão Escolar da UFRGS Claudio Roberto Baptista.

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